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Mais de 900 militares do Exército já estão na favela da Rocinha

O cerco das Forças Armadas foi autorizado pelo Ministério da Defesa após pedido de reforço do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) para ajudar no patrulhamento da comunidade.

Militares do Exército, fortemente armados, já estão na favela da Rocinha. Eles chegaram por volta das 16h desta, sexta-feira (22) na favela mais conhecida do Rio de Janeiro, localizada em São Conrado, na zona sul do Rio.

Eles estão concentrados na principal entrada da favela, à espera de orientações. Segundo informado no início da tarde, por autoridades estaduais e federais, os militares fariam um cerco na comunidade, liberando policiais para operar na favela. Helicópteros blindados do Exército também sobrevoam a comunidade.

O cerco das Forças Armadas foi autorizado pelo Ministério da Defesa após pedido de reforço do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) para ajudar no patrulhamento da comunidade.

  • Foto: Rommel Pinto Agência O Dia Estadão ConteúdoAção no Rio de JaneiroAção no Rio de Janeiro

Nesta manhã, confrontos entre traficantes e policiais fecharam a Autoestrada Lagoa-Barra, que passa pelos acessos da Rocinha e é a principal via de acesso entre a zona sul do Rio e a Barra da Tijuca, na zona oeste.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que um efetivo de 700 homens da polícia do Exército, que já está no Rio, seria deslocado para fazer um cerco na Rocinha. Na sequência, o ministro anunciou que o seriam 950 homens das três Forças (Marinha, Aeronáutica e Exército), além de dez blindados.

Questionada sobre a razão da mudança em tão pouco tempo, a assessoria de imprensa do ministério da Defesa explicou que o número pode voltar a mudar a qualquer momento, caso seja necessário.

"Foi autorizado cerco na Rocinha para que se possa continuar o enfrentamento com criminosos", disse no Palácio do Planalto. "O Exército não substitui a polícia. Quem está na ponta são as polícias. Nós atuamos por demanda", ponderou.

Segundo o ministro, o efetivo total de que a União dispõe no Comando Militar Leste é de 30 mil homens e que operacionalmente até 10 mil homens podem ser mobilizados de forma mais rápida caso haja necessidade.

"Trinta mil são todo efetivo que o Comando Militar Leste tem. Oficialmente, podemos deslocar 10 mil homens. Neste momento, por se tratar de uma demanda de urgência, você desloca com mais velocidade a polícia do Exército. Agora serão 700", explicou. "O contingente pode aumentar, mas depende da demanda. Quem estabelece isso é o centro integrado", afirmou, dizendo que a União e o Estado do Rio estão trabalhando de forma harmônica.

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