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Teresina - Piauí

Major da PM denuncia péssimas condições de trabalho em Teresina

O oficial apresentou um relatório onde aponta diversos problemas estruturais nos Batalhões e Companhias da Capital.

Divulgação 1 / 13 De acordo com a denúncia, os banheiros tem péssimo odor De acordo com a denúncia, os banheiros tem péssimo odor
Divulgação 2 / 13 Parede com infiltração Parede com infiltração
Divulgação 3 / 13 Parede com infiltração Parede com infiltração
Divulgação 4 / 13 Bebedouro está em péssimas condições de uso Bebedouro está em péssimas condições de uso
Divulgação 5 / 13 Equipamentos não atendem a necessidade dos policiais Equipamentos não atendem a necessidade dos policiais
Divulgação 6 / 13 Colchões estão em péssimo estado Colchões estão em péssimo estado
Divulgação 7 / 13 Alojamentos apresentam falhas nas intalações elétricas e hidraulicas Alojamentos apresentam falhas nas intalações elétricas e hidraulicas
Divulgação 8 / 13 Problemas na instalação hidraulica Problemas na instalação hidraulica
Divulgação 9 / 13 Falhas na instalação elétrica Falhas na instalação elétrica
Divulgação 10 / 13 Refeitório de quartel em Teresina Refeitório de quartel em Teresina
Divulgação 11 / 13 Banheiros estão em péssimas condições de uso Banheiros estão em péssimas condições de uso
Divulgação 12 / 13 Banheiro de quartel em Teresina Banheiro de quartel em Teresina
Divulgação 13 / 13 Refeitório de quartel em Teresina Refeitório de quartel em Teresina

O Major da Polícia Militar de Teresina, Evandro Rodrigues da Silva, apresentou denúncia ao Ministério Público do Trabalho, na última terça-feira (04), constatando as péssimas condições de trabalho a que são submetidos os policiais militares. O oficial apresentou um relatório onde aponta diversos problemas estruturais nos Batalhões e Companhias da Capital, que foram detectados durante plantão como supervisor.

Os quartéis visitados e onde foram detectados os problemas foram: 1° Batalhão Policial Militar; 5° Batalhão Policial Militar; 6° Batalhão Policial Militar; 8° Batalhão Policial Militar; 9° Batalhão Policial Militar; Esquadrão Independente de Polícia Montada; Cia Independente do Promorar; e Quartel do Comando Geral.

No documento, o major Evandro Rodrigues afirma que existem, além das falhas estruturais, problemas nos equipamentos de trabalho que dificultam a atuação dos agentes. “Foram feitos registros de inadequações nas instalações elétricas e hidráulicas, sanitárias e estruturais, bem como, registro de utilização de colchões velhos e banheiros com fedentina insuportável, computadores para confecção de documentos, além de ausência de material de limpeza e de simples expediente, como folha papel, dentre outros”, disse.

O policial também apontou irregularidades na garantia de segurança aos agentes, visto que foram detectados problemas nos coletes a prova de balas e na quantidade de munições. “Preocupações maiores são verificadas quanto a quantidade insuficiente de munições pagas aos militares em serviço e a possibilidade de exercício das atividades sem coletes balísticos, tendo em vista a proximidade do vencimento de sua utilização garantida, conforme alertado em um dos relatórios anexos”, declarou.

O major afirmou que apresentou a denúncia após enviar o relatório à PM e ser ameaçado de prisão. “Denunciei ao Ministério Público do Trabalho porque ameaçaram me prender. O assessor de comunicação da PM disse que tudo é mentira e que vai mandar pra corregedoria abrir procedimento contra mim, em vez de tentar resolver a situação”, lamentou Evandro Rodrigues.

O oficial ainda cobrou uma solução para os problemas por parte das autoridades responsáveis. “É forçoso uma imediata intervenção a nível de Governo do Estado, Secretaria de Segurança Pública, Comando Geral da PMPI e Ministério Público do Trabalho para imediatas providências que o caso requer, no sentido de verificação específica e detalhada de cada caso com fins de melhoria das condições de trabalho dos militares estaduais e consequente alcance da eficiência nas atividades desenvolvidas em prol da sociedade”, finalizou o major, que ainda informou que o mesmo relatório já foi recebido pelo comandante geral da Polícia Militar no Estado, coronel Carlos Augusto.

Outro lado

O comandante-geral da Polícia Militar do Estado, coronel Carlos Augusto, afirmou não ter conhecimento das denúncias e alegou que em um ano e seis meses que ele está a frente da corporação, muitos investimentos já foram feitos. "Desde que assumi o comando da PM, estamos construindo e reformando muitos locais de trabalho, como já fizemos em Santa Rosa do Piauí, Regeneração, Picos, Parnaíba, Simplício Mendes, climatizamos as salas de aula do CFAP [escola militar], entre outras coisas", frisou. 

  • Foto: Lucas Dias/GP1Coronel Carlos AugustoCoronel Carlos Augusto

O coronel ressaltou também que não existe uma única emenda parlamentar em prol da segurança pública. "Com exceção de uma do próprio secretário Fábio Abreu, não tem uma emenda que beneficie a segurança, e mesmo assim, já adquirimos mais de 200 viaturas, 500 pistolas, 100 fuzis e esta semana é para chegar mais equipamentos. Além de que, hoje em dia, não existe mais alojamento, o policial trabalha somente de seis a oito horas por dia", enfatizou. 

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