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Marcada audiência de acusado de matar ex-prefeito Manoel Portela

A audiência de instrução e julgamento está marcada para acontecer no dia 27 de janeiro.

A audiência de instrução e julgamento de Cícero Godoi da Silva, acusado de ser o executor da morte do ex-prefeito Manoel Portela, da cidade de Aroazes, está marcada para acontecer no dia 27 de janeiro, segundo o delegado Barêtta, da Delegacia de Homicídios em Teresina. O mandante do crime, Francisco Bernardone da Costa Vale, e também ex-prefeito do município, foi condenado em 2010, a 15 anos de prisão pelo assassinato, mas foi absolvido pelo desembargador Joaquim Santana Filho.

“No dia 27 vai ter a instrução de julgamento do caso da morte do Manoel Portela. Na época do crime, dia 13 de dezembro de 1996, eu fui designado para investigar esse caso, que não era nem da minha área, mas eu fiz todo o procedimento e agora fui chamado, veja só, o crime ocorreu em 1996. O Cícero Godoi da Silva, acusado de efetuar os disparos, é um pistoleiro do Maranhão, profissional. No dia do crime, a vítima ‘tava’ na região do Clube dos 100 e não teve nenhuma chance de defesa. O Francisco Bernardoni foi o mandante do crime e eu lembro que ele tinha falado que o Manoel Portela poderia ganhar a eleição, mas não assumiria, porque o irmão do Bernadoni, Manoel Raimundo, tinha perdido a eleição para o Manoel Portela”, explicou o delegado Barêtta.

Relembre o caso

Manoel Portela foi morto com um tiro à queima-roupa no dia 11 de dezembro de 1996 em Teresina. De acordo com a polícia, o crime teve motivação política. Francisco Bernardone, irmão de Manoel Raimundo, na época, candidato a prefeito de Aroazes e derrotado por Manoel Portela, é acusado de ser o mandante do crime e, Cícero Godoi da Silva, o executor.

Em 2010, Francisco Bernardone foi condenado a 15 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado. Também conhecido como “China”, o ex-gestor e também ex-delegado da Polícia Civil foi preso em abril de 2014, em sua residência no bairro Ininga, em Teresina e condenado a 8 anos e 8 meses de reclusão por tentativa de homicídio contra um funcionário de uma funerária na capital. Ele responde aos processos em liberdade.

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