A Associação do Pessoal Penitenciário do Estado do Piauí (Agepen-PI) vem reclamando da falta de agentes no sistema penitenciário do Estado, e alerta para a necessidade urgente de um concurso público para contratar, no mínimo, 500 profissionais.
De acordo com o presidente da Agepen, Marcelo Cardoso, atualmente o Piauí dispõe de 700 agentes penitenciários, número insuficiente, tendo em vista a superlotação dos presídios. A Casa de Custódia, localizada na zona sul de Teresina, tem capacidade para 330 vagas, mas é ocupada atualmente por 900 presos, contando com apenas 12 agentes em cada plantão.
Ainda segundo Marcelo Cardoso, o déficit traz muitos prejuízos. “O numero de agentes penitenciários só diminui a cada dia que passa, os plantões chegam a no máximo 12 agentes e quando tem presos internados o número diminui consideravelmente. São frequentes os casos de agentes que adoecem em virtude da sobrecarga de serviços que gera um alto grau de stress, ainda maior do que o já constatado na profissão de agente penitenciário”, declarou.
A categoria reclama que é três vezes maior que o normal o número de visitas de advogados, familiares, oficiais de justiça e audiências. Além disso, eles ainda têm de exercer os serviços que fazem parte da rotina normal do presídio, como alimentação, atendimento médico, odontológico e outros.
O fato se agrava quando tem presos internados em hospital, como já aconteceu. “Tivemos 2 presos internados em alas diferentes de um hospital da cidade e que ficaram sob a custódia de um único agente penitenciário, fato que causa risco a segurança do agente e também do preso, além dos demais pacientes, sendo que uma tentativa de fuga seria dificilmente evitada", disse.
Secretaria da Justiça
De acordo com o presidente da Agepen, Marcelo Cardoso, atualmente o Piauí dispõe de 700 agentes penitenciários, número insuficiente, tendo em vista a superlotação dos presídios. A Casa de Custódia, localizada na zona sul de Teresina, tem capacidade para 330 vagas, mas é ocupada atualmente por 900 presos, contando com apenas 12 agentes em cada plantão.
Imagem: GP1Marcelo Cardoso, presidente da AGEPEN-PI
O presidente afirma que o pequeno número de funcionários interfere na rotina dos presídios. As visitas, tanto de familiares, quanto de advogados fica comprometida. Advogados chegam a voltar da penitenciária sem encontrar com seu cliente preso. Ainda segundo Marcelo Cardoso, o déficit traz muitos prejuízos. “O numero de agentes penitenciários só diminui a cada dia que passa, os plantões chegam a no máximo 12 agentes e quando tem presos internados o número diminui consideravelmente. São frequentes os casos de agentes que adoecem em virtude da sobrecarga de serviços que gera um alto grau de stress, ainda maior do que o já constatado na profissão de agente penitenciário”, declarou.
A categoria reclama que é três vezes maior que o normal o número de visitas de advogados, familiares, oficiais de justiça e audiências. Além disso, eles ainda têm de exercer os serviços que fazem parte da rotina normal do presídio, como alimentação, atendimento médico, odontológico e outros.
O fato se agrava quando tem presos internados em hospital, como já aconteceu. “Tivemos 2 presos internados em alas diferentes de um hospital da cidade e que ficaram sob a custódia de um único agente penitenciário, fato que causa risco a segurança do agente e também do preso, além dos demais pacientes, sendo que uma tentativa de fuga seria dificilmente evitada", disse.
Secretaria da Justiça
Imagem: Lucas Dias/GP1Secretário Daniel Oliveira
O Secretário de Justiça, Daniel Oliveira, explicou ao GP1 que o governo reconhece a necessidade de mais agentes penitenciários. “É necessário compreender que mesmo com a atual situação do estado, o governador teve a sensibilidade de oferecer concurso com 150 vagas. Pode ser considerado pouco, mas estamos trabalhando para resolver a situação da melhor maneira possível”, pontuou.
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