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Esperantina - Piauí

“Me senti descartável pela cor”, diz Miss Esperantina

Em uma gravação que foi divulgada esta semana, o organizador do Miss Piauí se refere a uma das candidatas como “negrinha”. 

A Miss Esperantina, Kayra Nascimento, pediu ao Ministério Público Estadual a investigação do crime de injúria racial,  durante o concurso Miss Piauí 2016. Em uma gravação que foi divulgada esta semana, o organizador do evento se refere a uma das candidatas como “negrinha”. 

A advogada da miss, Laís Marques, garantiu que a modelo tomará as devidas providências cíveis e criminais para que seja feita a investigação. “Só consigo sentir indignação. Eu me senti descartável pela cor, vi que todo o meu esforço não valeu a pena”, disse Kayra Nascimento. 

  • Foto: Facebook/Kayra NascimentoMiss Esperantina, Kayra NascimentoMiss Esperantina, Kayra Nascimento

É considerada injúria a ofensa à dignidade de alguém utilizando elementos de raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. O crime é previsto no Art. 140 do Código Penal, com pena de um a três anos de reclusão e multa.

Kayra Nascimento também é uma das autoras da representação criminal conjunta que pede a investigação da lisura do concurso. Os solicitações foram feitos na manhã desta sexta-feira (23). 

  • Foto: AscomHerika Nobre, Loyse Vasconcelos e Kayra NascimentoHerika Nobre, Loyse Vasconcelos e Kayra Nascimento

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