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Michel Temer diz que é "natural" críticas sobre preço da gasolina

O presidente Michel Temer disse entender as reclamações da categoria, mas explicou que a decisão foi tomada com o objetivo de aumentar as receitas e fazer com que seja cumprida a meta fiscal

O presidente Michel Temer (PMDB) comentou nesta sexta-feira (21) as críticas de empresários após o aumento da alíquota de PIS e Cofins sobre os combustíveis, onde o preço da gasolina pode ficar até R$ 0,41 mais caro. Na prática, os brasileiros vão pagar R$ 0,89 de imposto por litro de combustível.

Membros da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo realizaram nesta sexta protestos em frente ao prédio da entidade, na Avenida Paulista. Representantes da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também criticaram o aumento.

  • Foto: Albery Santini/Futura Press/Estadão ConteúdoMichel TemerMichel Temer

Segundo o G1, o presidente Michel Temer disse entender que reclamações da categoria, mas explicou que a decisão foi tomada com o objetivo de aumentar as receitas e fazer com que seja cumprida a meta fiscal do país.

"É uma natural reação, digamos, econômica, é natural. Ninguém quer tributo, mas, na verdade, quando todos compreenderem, eu vou repetir, que é fundamental para incentivar o crescimento, para manter a meta fiscal, para dar estabilidade ao país e para não enganar, não produzir nenhum ato governativo que seja enganoso ou fantasioso para o povo, esta matéria logo será superada. Não tenho dúvida disso", afirmou o presidente em entrevista em Mendonza, na Argentina, após participar de uma reunião do Mercosul.

Temer afirmou que no momento o governo não está trabalhando com a previsão de aumentar impostos em outras áreas, mas não negou a possibilidade. “Nós, por enquanto, estamos atentos, a área econômica está atenta a isto, apenas para esse aumento. Não sei se haverá necessidade de mais ou não. Haverá naturalmente diálogo e observações sobre isso. Mas agora não", explicou.

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