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Política

Michel Temer já admite saída de ministros do PSDB de seu governo

O presidente Michel Temer já admite uma reforma ministerial que possivelmente seja feita ainda esse ano.

Com a divisão do PSDB quanto à permanência em seu governo, o presidente Michel Temer já admite que fará uma reforma ministerial. Segundo a Folha de São Paulo, o desembarque do PSDB está praticamente consolidado.

Inicialmente, a vontade de Temer era manter os tucanos em seu governo até abril de 2018 quando vários ministros deixariam seus cargos para disputar eleições. O apoio do PSDB era importante para a votação da Reforma da Previdência e também tem peso junto ao mercado financeiro.

  • Foto: Raimundo Paccó/Framephoto/Estadão ConteúdoMichel Temer Michel Temer

Nos últimos meses, na tentativa de conter o rompimento, o Planalto se aproximou do senador Aécio Neves (MG), e dos ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores). Apesar da aproximação da bancada do PSDB, que conta com 46 deputados, apenas 20 apoiaram Temer na votação da segunda denúncia, no fim de outubro.

Com o aumento da pressão para a saída do PSDB, membros de outros partidos do chamado Centrão, pressionam por uma redistribuição dos espaços ocupados pelos tucanos. Assim o governo já vê que é melhor aceitar a saída do PSDB e repartir os cargos entre PP, PTB e PR.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) são publicamente a favor do rompimento da sigla com Michel Temer e veem a aliança como uma imagem ruim para as eleições de 2018.

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