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Política

Ministros recebem relatório parcial sobre a chapa Dilma-Temer

A intenção de Herman que os outros ministros fiquem informados sobre as provas, depoimentos e acusações que constam nos autos do processo, para que possam analisar o caso com mais profundidad

Nessa quarta-feira (22) o ministro Herman Benjamin enviou um relatório parcial do processo que totaliza 1.032 páginas, sobre o possível abuso de poder econômico nas eleições de 2014 da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) aos demais colegas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A intenção de Herman que os outros ministros fiquem informados sobre as provas, depoimentos e acusações que constam nos autos do processo, para que possam analisar o caso com mais profundidade.

“O relatório tem de descrever o mínimo para que os meus colegas tenham os elementos de convencimento inicial. É um mapa da mina”, disse o ministro, em entrevista ao Estado publicada nesta quinta-feira, 23.

Segundo o ministro, o relatório é "absolutamente objetivo”, “com muitas transcrições daquilo que é mais relevante”.

Segundo a assessoria do TSE, o relatório não traz a opinião do ministro sobre as provas e depoimentos, “o que deve ocorrer durante a apresentação do seu voto”.

As alegações finais do Ministério Público Eleitoral e das partes envolvidas não constam no documento, já que ainda não foram encaminhadas ao TSE. O relatório está sob sigilo.

  • Foto: FramePhoto/EstadãoTemer e DilmaTemer e Dilma

Na última terça-feira (21), o ministro encerrou a fase das coletas de provas do caso.

De acordo com o Estadão, a ação já se encaminha para a etapa final. Benjamin tem manifestado nos bastidores o desejo de levar o caso ao plenário antes da saída do ministro Henrique Neves, que deixará a Corte Eleitoral em 16 de abril.

Benjamin ainda determinou o prazo de dois dias as argumentações finais do Ministério Público, de Dilma, Temer e do PSDB - o partido é o responsável por mover a ação que apura se a chapa que venceu as eleições presidenciais de 2014 cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger.

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