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Teresina - Piauí

Moradores da Usina Santana interditam as duas vias da BR-343

Eles reivindicam a regularização dos assentamentos Santana Nossa Esperança, Santa Isabel, Vale da Esperança e Nossa Vitória.

Lucas Dias/GP1 1 / 7 Moradores do assentamento Nossa esperança Moradores do assentamento Nossa esperança
Lucas Dias/GP1 2 / 7 Moradores do assentamento interditaram a BR 343 Moradores do assentamento interditaram a BR 343
Lucas Dias/GP1 3 / 7 Tenente André Tenente André
Lucas Dias/GP1 4 / 7 Carros impossibilitados de passar pela BR 343 Carros impossibilitados de passar pela BR 343
Lucas Dias/GP1 5 / 7 Marcos Sérgio Marcos Sérgio
Lucas Dias/GP1 6 / 7 Polícia Militar esteve no local Polícia Militar esteve no local
Lucas Dias/GP1 7 / 7 Moradores solicitam melhorias para o assentamento nossa esperança Moradores solicitam melhorias para o assentamento nossa esperança

Moradores da região da Usina Santana interditaram as duas vias da BR-343 desde o início da manhã desta quinta-feira (17). Eles reivindicam a regularização dos assentamentos Santana Nossa Esperança, Santa Isabel, Vale da Esperança e Nossa Vitória.

De acordo com um dos líderes da manifestação, Marcos Sérgio, foi firmado com a Justiça, por meio de uma audiência de conciliação, que no prazo de 150 dias, estipulado no dia 26 de abril, seria feito o corte de terras dos assentamentos, além da titularização da terra e a emissão dos documentos de posse definitivos dos assentados.

“Na audiência de conciliação que teve em abril, onde estiveram presentes a juíza Federal Marina Cavalcante, um procurador geral, representantes dos ministérios públicos federais e estatuais, foi firmado o compromisso de que no prazo de 150 dias nossa situação seria regularizada, mas até agora não obtivemos nenhuma manifestação do governo”, disse.

Marcos Sérgio disse ainda que há mais de 12 anos cerca de 280 famílias residem na localidade e sem a regularização das terras, fica mais difícil para os moradores trabalharem. “Temos parceria com o Banco do Nordeste para fazer plantio, mas sem o documento de posse de terra não temos como trabalhar e ficamos de mãos atadas”, afirmou.

Segundo o tenente André, do 8º Batalhão da Polícia Militar, os manifestantes afirmaram que só irão desobstruir as vias após um posicionamento satisfatório do governo. “Nós fomos acionados via Copom e nós vimos que se tratava de uma manifestação que poderia se desdobrar em algo mais grave. Já fizemos o contato com a equipe de gerenciamento de crise que está se deslocando para o local. Acreditamos que a via será desobstruída por livre e espontânea vontade dos manifestantes, mas isso, segundo eles, vai depender do posicionamento das autoridades em relação a essas famílias”, disse o tenente.

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