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Teresina - Piauí

Namorada do chefe da quadrilha era gerente da Ampla Construções

Segundo o delegado Carlos César Camelo, Joseane tem clara participação na organização criminosa.

Joseane dos Santos Lima, gerente de uma das filiais da Ampla Construções, localizada na Avenida Presidente Kennedy, zona Leste de Teresina, presa na manhã desta quarta-feira (25), além de ser a namorada do chefe da quadrilha, o Francisco das Chagas Moraes, conhecido como Cerqueira, era uma espécie de autora intelectual da organização criminosa, que atuava em assaltos a intituições bancárias e estabelecimentos comerciais, segundo o delegado Carlos César Camelo.

  • Foto: Reprodução/ GrecoJoseane dos Santos LimaJoseane dos Santos Lima

“Um dos crimes que ela praticou foi relacionado ao furto de joias contra uma senhora, ela chamou essa senhora, se dizendo interessada na compra de joias, e quando ela chegou no local combinado foi assaltada por homens que o Cerqueira contratou”, contou o delegado, que também é coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).

Carlos César Camelo afirmou ao GP1 que Joseane tem clara participação na organização criminosa. “Nesse caso em específico que foi provado ela auxiliou nas informações, prestando a autoria intelectual, pode-se dizer. Há suspeitas dela, inclusive, na participação em um roubo que teve como vítima o próprio proprietário da Ampla e, também, no desvio de mercadorias que eram vendidas na loja de construção e que agora vão ser objetos de investigação após a prisão dela”, destacou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Carlos CésarDelegado Carlos César

Operação Latronum

A operação nomeada Latronum, foi deflagrada pela Polícia Civil do Piauí, por meio do Greco, e resultou em sete mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. As ações estão acontecendo nas cidades de Teresina, Água Branca e Caxias (MA). Conforme o delegado Gustavo Jung, apenas uma pessoa falta ser presa, não podendo ser revelada a identidade da mesma. Cerca de 50 policiais participaram da ação.

O Greco constatou que a quadrilha também atuava na prática de lavagem de dinheiro como forma de não levantar suspeita sobre a movimentação dos valores auferidos nas ações criminosas. O empresário Cerqueira que comandava o esquema e possuía uma empresa de fachada, a 'Só Pneus', situada no bairro Dirceu (zona Sudeste da Capital), tem histórico de crimes, como tráfico de drogas e agiotagem e um mandado de prisão em aberto.

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