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OAB comemora o afastamento de Cunha da Câmara dos Deputados

Eduardo Cunha teve seu mandato suspenso no início da manhã de hoje por Teori Zavaski.

Após a decisão liminar do ministro Teori Zavaski, de suspender o mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), comemorou o afastamento do parlamentar.
Imagem: Valter Campanato/ Agência BrasilCláudio Lamachia, presidente da OAB(Imagem:Valter Campanato/ Agência Brasil)Cláudio Lamachia, presidente da OAB
Segundo a nota da instituição, assinada pelo presidente da OAB, Cláudio Lamachia, a medida além de contribuir para que haja o “bom e correto funcionamento” dos órgãos que investigam Cunha no escândalo da Petrobras, também impulsiona a casa a recuperar a “altivez que lhe é devida”.

O presidente da OAB também afirma que a decisão afasta o risco de a presidência da república ser “maculada” por Cunha, caso ele assumisse o cargo mais alto do executivo, sendo o segundo sucessor na linha presidencial, ficando atrás apenas de Michel Temer (PMDB-SP), vice-presidente da República.

Confira abaixo nota na íntegra

A OAB comemora a decisão liminar concedida nesta quinta-feira (5), pelo ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal, que afasta do mandato o deputado federal Eduardo Cunha. “O parlamentar utiliza de seu cargo para atrapalhar as investigações e diminui o Congresso Brasileiro. O afastamento contribui para o bom e correto funcionamento das instituições”, afirma Claudio Lamachia, presidente nacional da Ordem.

Em fevereiro, o Pleno da OAB, instância máxima de decisão da entidade, formada por 81 conselheiros federais, acatando moção do Colégio de Presidentes de Seccionais da entidade, recomendou o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara por entender que o deputado usa o cargo para atrapalhar o trabalho dos órgãos e instituições incumbidos de investigá-lo.

Em cumprimento à decisão do Pleno da OAB, foi entregue um pedido de afastamento ao Conselho de Ética da Câmara. A OAB também levou o entendimento da entidade ao ministro do STF Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato.

“A saída de Eduardo Cunha da chefia dos trabalhos da Casa Legislativa contribui para a Câmara recuperar a altivez que lhe é devida e afasta o risco de a Presidência da República também ser maculada, caso o deputado, que é o terceiro na linha sucessória, viesse a ser instado a ocupar o Palácio do Planalto devido à ausência dos titulares”, afirma Lamachia.

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