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Piauí

Ocorrências nos presídios do Piauí aumentam após greve dos agentes penitenciários

Já foram registradas ocorrências em Floriano, Parnaíba e Teresina.

Após os agentes penitenciários decretarem greve por tempo indeterminado já foram registrados quatro ocorrências nos presídios piauienses, além de uma tentativa de fuga na Central de Flagrantes.

Na penitenciária Mista de Parnaíba, três presos tentaram fugir duas vezes na terça-feira (25) e ontem (27). Nos dois casos a fuga foi abortada por agentes e pela polícia militar.
Imagem: Floriano NewsPenitenciária Vereda Grande em Floriano(Imagem:Floriano News)Penitenciária Vereda Grande em Floriano
Na penitenciária Irmão Guido foram encontrados objetos como celulares e baterias dentro dos presídios. Já na Casa de Custódia, os detentos reclamam da falta de visitas e já ameaçaram tumulto.
 
Em Floriano, na tarde de ontem presos iniciaram um tumulto do presídio Vereda Grande. Eles chegaram a quebrar o cadeado das celas, grupos de detentos se desentenderam e teriam iniciado a confusão que só foi controlada com a chegada da PM.
 
“Nós já tínhamos registrados outros casos nessa semana em Floriano. Uma bola de futebol foi chutada da parte externa do presídio, os policias desconfiaram do peso e descobriram mais de 200 gramas de maconha, na quarta-feira, mais maconha foi encontrada, talvez os presos tenha se revoltado com essas apreensões”, disse Vilobaldo Carvalho presidente do sindicato dos agente penitenciários (Sinpoljuspi).
 
Para o presidente do sindicato, a paralisação não é o principal motivo das ocorrências. “Os agentes não param totalmente, o trabalho interno foi até reforçado. Os atendimentos estão sendo cumpridos, e os serviços aos presos, como a alimentação e banho de sol seguem normalmente”, afirmou.
 
Apesar de concordar, Wellington Rodrigues, diretor de presídios da secretaria de justiça afirma uma “intranquilidade” com a situação, e disse que o principal fator ainda é a situação precária dos locais.
 
“Vamos nos reunir e buscar um consenso, essa situação não pode continuar assim, não só pelo movimento dos agentes, mas também por que não existe uma garantia de que a situação mude. Os agentes, a secretaria e a superintendência, vamos tentar evitar uma coisa maior, o risco para os presos e os agentes é muito grande”, afirmou.

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