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Política

"Os senadores da República deram as costas para o Piauí", diz Wilson Martins

"Infelizmente os nossos senadores deram as costas para o povo e eles baixaram a cabeça para o Governo Federal", emendou o ex-governador em entrevista ao GP1.

O candidato ao senado Wilson Martins (PSB) afirmou que pretende mostrar na sua campanha tudo que fez pelo estado e que como muitos piauienses veio de uma origem humilde. Ele ainda criticou os senadores piauienses.

“Essa vai ser uma campanha onde vamos mostrar que já fizemos pelo estado, que conhecemos esse estado como poucos conhecem, que sou piauiense, nascido aqui. Que além disso, tenho uma história que inclui um passado de ter nascido no sertão do Piauí, em uma família comum. Grande, com 13 irmãos. Sou filho de um agricultor familiar, acostumado a trabalhar na roça e também em um pequeno comércio. Sou uma pessoa que trabalhou muito para chegar aonde cheguei, para ser médico, neurocirurgião, depois deputado, vice-governador e depois governador. Tenho a expectativa de que teremos uma campanha que vamos combater o bom combate e mostrar que fizemos pelo estado. Mostrar também porque nós desejamos ser senador da república”, disse.
Imagem: Bernado Marçal/GP1Wilson Martins(Imagem:Bernado Marçal/GP1)Wilson Martins
Wilson Martins ainda fez críticas aos senadores Ciro Nogueira (PP), Wellington Dias (PT) e João Vicente Claudino (PTB). Ele afirmou que os senadores trabalham contra o povo do Piauí ao deixarem de votar projetos importantes para não irem contra a presidente Dilma Rousseff (PT) em alguns projetos.

“Eu acho que os senadores da república deixaram muito a desejar e deram as costas para o Piauí. O Piauí leva um grande prejuízo porque não foram feitas as reformas que deveriam ter sido feitas, como a reforma tributária, reforma do comércio eletrônico, aceitaram a questão do voto do pré-sal por parte da presidente da república. Uma reclamação constante do povo brasileiro é a saúde pública. Infelizmente os nossos senadores deram as costas para o povo e eles baixaram a cabeça para o Governo Federal. Esperamos nove anos para regulamentar a Emenda 29, que trata sobre quanto cada ente federado deve gastar na saúde e por lei está caracterizado que os estados devem gastar no mínimo 12% da sua receita e os municípios no mínimo 15%. A emenda 29 da forma como foi imaginada, era para colocar 10% no mínimo, da corrente líquida, por parte do governo federal para investir na saúde pública. A presidenta e o Governo Federal trabalharam, de forma que os senadores deram as costas ao povo e não votaram pelos 10% que a população tanto desejava. O resultado é que temos é menos de 4% sendo aplicado na saúde pública por parte do governo federal, então temos que retomar essa discussão”, disse Wilson

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