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Política

"Pena de morte política", diz Cardozo sobre possível condenação

O advogado da petista se emocionou e chorou ao deixar o plenário do Senado.

  • Foto: GloboEx-ministro José Eduardo CardozoEx-ministro José Eduardo Cardozo

Nesta terça-feira (30), o advogado de Dilma Rousseff, o ex-ministro José Eduardo Cardozo disse que a condenação da presidente afastada no julgamento do processo de impeachment seria "uma pena de morte política" e "uma execração de uma pessoa íntegra".

Cardozo fez a defesa de Dilma no Senado na manhã desta terça-feira e afirmou que a acusação recorre a "pretextos", cometendo um "assassinato de reputação". O advogado da petista se emocionou e chorou ao deixar o plenário do Senado.

De acordo com o G1, Cardozo em seu discurso disse que daqui a um tempo ninguém se lembrará "do que Dilma é acusada". "O que dirão? Ela foi acusada porque ousou ganhar uma eleição afrontando interesses daqueles que queriam mudar os rumos do país. Ela foi condenada porque ela ousou não impedir que investigações contra corrupção no Brasil não tivessem continuidade".

Ao final da defesa de Dilma, o advogado ainda afirmou esperar que, algum ministro da Justiça peça desculpas à presidente afastada, caso ela seja condenada. "Peço a Deus que, se Dilma for condenada, um novo ministro da Justiça tenha a dignidade de pedir desculpas a ela; se viva, a ela; se morta, a sua filha e seus netos. Que a história absolva Dilma Rouseff se vossas excelências quiserem condená-las. Mas, se quiserem fazer justiça aos que sofreram violência de estado, julguem pela justiça. Não aceitem que nosso país sofra um golpe parlamentar. Para que Dilma não sofra a pena de morte política", finalizou.

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