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PF deflagra nova fase da Lava Jato autorizada pelo STF

A base da operação são as informações passadas por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, na delação premiada da Lava Jato.

Na manhã desta sexta-feira (28), foi deflagrada a segunda fase da Operação Satélites pela Polícia Federal (PF), que mira pessoas ligadas a políticos que estão sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo da operação é aprofundar nas investigações de desvios na Transpetro, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou a ação.

O ministro Edson Fachin, relator da operação no STF, autorizou as buscas e apreensões para coletar provas de crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa.

A base da operação são as informações passadas por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, na delação premiada da Lava Jato. A PF e integrantes do Ministério Público Federal estão em busca de documentos, equipamentos, mídias e arquivos eletrônicos, aparelhos de telefone, valores e outros objetos em endereços residenciais e comerciais em Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe, São Paulo e no Distrito Federal.

  • Foto: André Dusek/Estadão ConteúdoMinistro Edson FachinMinistro Edson Fachin

O advogado Bruno Mendes, ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB) é um dos alvos da operação da PF. Ele já ocupou o cargo de assessor parlamentar do peemedebista e foi gravado em uma das conversas de Machado entregues à Lava Jato. O escritório de Mendes foi alvo de mandados de busca e apreensão.

De acordo com a Veja, a operação é um desdobramento da Satélites, deflagrada pela PF em 21 de março, que teve como alvo pessoas ligadas a Renan e aos também senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado, Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Na deflagração da primeira fase da Satélites, a PF disse que essa foi a primeira vez em que se utilizou informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht. Os acordos foram homologados pelo STF em janeiro deste ano.

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