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Política

PF liga codinome "amigo" em planilhas da Lava Jato a Lula

Segundo o delegado federal, Filipe Pace, foram repassados R$ 8 milhões para o "amigo".

A Polícia Federal (PF) ligou os codinomes "amigo", "amigo de meu pai" e "amigo de EO" em planilhas de pagamentos ilícitos apreendidas durante a Operação Lava Jato ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o G1, a informação está no indiciamento do ex-ministro Antonio Palocci, preso durante a 35ª fase da Operação Lava Jato. Palocci foi indiciado nesta segunda-feira (24) por corrupção passiva.

Segundo o delegado federal, Filipe Pace, foram repassados R$ 8 milhões para o "amigo". Além disso, o dinheiro saiu de uma conta corrente mantida pela Odebrecht para pagamento de vantagens indevidas. "A análise aprofundada da planilha 'POSICAO - ITALIANO 22 out 2013 em 25 nov.xls', no entanto, revelou que os pagamentos no total de R$ 8.000.000,00 foram debitados do 'saldo' da 'conta-corrente da propina' que correspondia ao agente identificado pelo codinome de AMIGO", disse Pace.

  • Foto: Bruno Cotrim/FramePhoto/Estadão ConteúdoEx-presidente LulaEx-presidente Lula

De acordo com o relatório da PF, Marcelo Bahia Odebreht usava os termos “Amigo de meu pai” e “Amigo de EO” para se referir a Lula. Já outras pessoas, ao conversar com Marcelo Bahia Odebrecht, usavam os apelidos “Amigo de seu pai” e “Amigo de EO”.

O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Martins, disse que “na falta de provas, usa-se da 'convicção' e de achismos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa, a empresa de palestras LILS e sua família já tiveram suas vidas absolutamente devassadas pela Operação Lava-Jato - sigilo bancário, fiscal, telefônico e busca e apreensão - e tudo que foi encontrado está rigorosamente dentro da lei”, disse.

Nota da defesa de Lula

A Lava Jato não apresentou qualquer prova que possa dar sustentação às acusações formuladas contra o ex-Presidente Lula, mesmo após ter promovido devassa em relação a Lula, seus familiares e colaboradores. São, por isso, sem exceção, acusações frívolas, típicas do lawfare, ou seja, da manipulação das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.

Na falta de provas, usa-se da “convicção” e de achismos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa, a empresa de palestras LILS e sua família já tiveram suas vidas absolutamente devassadas pela Operação Lava-Jato - sigilo bancário, fiscal, telefônico e busca e apreensão - e tudo que foi encontrado está rigorosamente dentro da lei.

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