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Piauí é o 2º com maior aumento de mortes de jovens, afirma IBGE

Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil 2015 e mostram que, entre homens, a alta foi de 171,4%. Já entre as mulheres o índice de aumento foi de 71,4%.

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) coloca o Piauí como o segundo estado com os maiores aumentos de mortes violentas de jovens entre 15 e 24 anos no período de 2005 a 2015, por causas não naturais ou violentas. Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil 2015 e mostram que, entre homens, a alta foi de 171,4%. Já entre as mulheres o índice de aumento foi de 71,4%.

Os números mostram que o estado só perde para Sergipe, que registrou um aumento de 179,45%.  Os dados levam em conta as mortes de jovens por causas violentas, como acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios, quedas acidentais, entre outros. O Piauí fica a frende de estados mais populosos do Nordeste, como Ceará, Maranhão e Bahia.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Varias viaturas foram deslocada para o local do crime Piauí é o 2º com maior aumento de mortes de jovens, diz IBGE.

Segundo a pesquisa, as mortes violentas de jovens cresceram na maioria dos estados do Norte e do Nordeste entre 2005 e 2015. As exceções são Acre, Pernambuco e Amapá. O estudo mostra ainda que as mortes de jovens por causas violentas tiveram redução nos estados da região Sudeste, Sul e Centro-Oeste. As quedas mais significativas nesses índices foram registradas no Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Acre, segundo o IBGE.

Pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015

O estudo mostra que os óbitos de jovens entre 15 e 24 anos por causas violentas (acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios, quedas acidentais) tiveram redução nos estados da região Sudeste, como por exemplo no Rio de Janeiro (-37,5% entre os homens e -40,8% entre as mulheres) e São Paulo (-33,1%, -32,7%, respectivamente), mas tiveram alta expressiva em estados do Norte e Nordeste, como no Amazonas, onde houve aumento de 171,4% nos óbitos violentos de mulheres e de 128,7% entre os homens, ambos na faixa de 15 a 24 anos.

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