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Teresina - Piauí

Polícia nega que capitão Allisson Wattson está em liberdade

A informação foi divulgada na página não oficial da polícia, no Facebook, intitulada “Plantão Policial Piauí", que postou uma foto em que Allisson aparece em um carro com mais duas pessoas.

A Polícia Militar do Piauí, através do diretor de Comunicação tenente-coronel John Feitosa, emitiu nota na noite desta terça-feira (21), negando a informação de que o capitão Allisson Wattson, réu confesso do assassinato da estudante Camilla Abreu, está em liberdade.

A informação foi divulgada em uma página não oficial da polícia, no Facebook, intitulada “Plantão Policial Piauí", que postou uma foto em que Allisson aparece em um carro com mais duas pessoas.

  • Foto: Facebook/Plantão Policial PiauíCapitão Allisson Wattson não está em liberdadeCapitão Allisson Wattson não está em liberdade

Em nota, o a polícia afirma que não recebeu qualquer ordem judicial para colocar em liberdade o capitão e que o mesmo encontra-se preso no presídio militar e à disposição da Justiça.

Confira abaixo nota na íntegra

A Polícia Militar do Piauí informa que não recebeu qualquer ordem judicial para colocar em liberdade o Capitão Alisson Wattson.
Informa, ainda, que o referido oficial encontra-se preso e recolhido, no Presídio Militar, e à disposição da Justiça.
Teresina, 21 de novembro de 2017.

John Roberto Feitosa da Silva - Ten Cel PM
Diretor de Comunicação Social da PMPI

Relembre o caso

A estudante de direito, Camilla Abreu, desapareceu no dia 26 de outubro. Ela foi vista pela última vez em um bar no bairro Morada do Sol, na zona leste de Teresina, acompanhada do namorado e capitão da PM, Allisson Wattson. Após o desaparecimento, o capitão ficou incomunicável durante dois dias, retornando apenas na sexta-feira (27) e afirmou não saber do paradeiro da jovem.

A Delegacia de Homicídios, coordenada pelo delegado Barêtta, assumiu as investigações. O capitão foi visto em um posto de lavagem às margens do Rio Parnaíba, a fim de lavar seu carro sujo de sangue. Allisson disse ao lavador de carros que o sangue era decorrente de pessoas acidentadas que ele havia socorrido.

  • Foto: Facebook/Camilla Abreu e Allisson Wattson Camilla Abreu e Allisson Wattson Camilla Abreu e Allisson Wattson

Na tentativa de ocultar as provas do crime, o capitão trocou o estofado do veículo e tentou vendê-lo na cidade de Campo Maior, mas não conseguiu pelo forte cheiro de sangue que permanecia no carro.

Durante investigação, a polícia quis periciar o carro, mas Allisson disse ter vendido o veículo, mas não lembrava para quem. No início da manhã da terça-feira (31), o delegado Francisco Costa, o Barêtta, confirmou a morte da jovem. Já na parte da tarde, Allisson foi preso e indicou onde estava o corpo da estudante.

Na manhã de 1º de novembro, o corpo da estudante foi enterrado sob forte comoção no cemitério São Judas Tadeu.

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