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Polícia prende homem que cometeu chacina em São Miguel do Tapuio

Chiê estava escondido na casa de um comparsa na própria cidade onde ele cometeu os assassinatos. O comparsa também foi preso.

A polícia prendeu na tarde desta quinta-feira (06) por volta das 14:30h o traficante conhecido por "Chiê", autor de uma chacina na cidade de São Miguel do Tapuio. Clewilson Matias, o "Chiê" matou cinco pessoas, entre elas a sua esposa, na última quinta-feira (30).

Chiê estava escondido na casa de um comparsa na própria cidade onde ele cometeu os assassinatos. O comparsa e mais outra pessoa também foram presos na residência onde foram encontradas várias armas e munições que pertecem ao traficante. Os outros presos são Antonio Alves Nogueira (55 anos) e José Francisco Silva Alves (25 anos).
Imagem: Divulgação/PMPIChiê após a prisão(Imagem:Divulgação/PMPI)Chiê após a prisão
Chiê e o comparsa fora encaminhados para a delegacia de Castelo do Piauí e foi interrogado pelo delegado Laécio Evangelista.

"Nós recebemos uma denúncia de que ele estava nessa casa e fomos verificar, e constatamos que ele realmente estava escondido na casa desse comparsa que também foi preso. O delegado da regional está interrogando Chiê e mais tarde saberemos o motivo", disse o Coronel Lindomar Castilho.

A motocicleta que Chiê usou para fugir depois da chacina foi encontrada no final da noite de domingo (02) abandonada em uma chapada entre os municípios de São Miguel do Tapuio e Assunção do Piauí.

Chiê foi transferido para Teresina em um helicóptero e chegou à capital às 18:26h, quando foi encaminhado à Delegacia de homicídios para prestar depoimento. Chiê será ouvido pelo secretário estadual de Segurança, Luis Carlos Martins.

Em entrevista coletiva, o autor da chacina de São Miguel do Tapuio foi apresentado à imprensa no inicio da noite desta quinta-feira (06) na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil. E de forma meio que confusa tentou explicar o porquê do assassinato de suas cinco vítimas.

Chiê defendeu-se dizendo que matou todas as pessoas em defesa pessoal, afirmando que ou matava ou morria. “Foi em defesa pessoal, eles queriam me matar, e antes deles me matarem eu precisei matar eles”, defendeu-se Chiê.

Ao ser indagado do porque matou primeiramente sua esposa, Chiê disse que matou Maria Moreira, por causa de uma traição, e que essa traição teria sido com outra mulher.

Quando perguntado como ele conseguia manter a boa vida que ele tinha com a família, na comunidade onde eles moravam, Chiê respondeu dizendo que a boa vida não vinha do tráfico de drogas, pois há mais de quatro anos ele não mexia mais com isso, sua fonte de renda era originaria do aluguel de três pontos comerciais, do emprego de sua esposa que era agente de saúde no município, e ainda, de empréstimos que fazia a terceiros.

Ele encerrou dizendo que se sentia sufocado e perseguido por várias pessoas da comunidade Palmeira de Cima. Alegou que essas pessoas que o perseguiam, eram pessoas que ele ajudou por diversas vezes, inclusive com cestas básicas.
Imagem: Divulgação/PMPIMomento da prisão de Chiê(Imagem:Divulgação/PMPI)Momento da prisão de Chiê
Imagem: Divulgação/PMPIChiê preso(Imagem:Divulgação/PMPI)Chiê preso
Imagem: Divulgação/PMPIArmas apreendidas na residência(Imagem:Divulgação/PMPI)Armas apreendidas na residência
Imagem: Divulgação/PMPIArmas e munições apreendidos(Imagem:Divulgação/PMPI)Armas e munições apreendidos

Entenda o caso

No início da tarde da última quinta-feira (30) provocou uma chacina no povoado Palmeira de Cima, zona rural do município de São Miguel do Tapuio, 227 km de Teresina.

Chiê executou cinco pessoas a tiros, e ainda fez de refém outras dentro de uma escola do povoado. Em seguida emplacou fuga pelas matas da região.

As vítimas foram a própria esposa do acusado que era agente de saúde no povoado, Maria Moreira do Nascimento, um professor de informática da escola identificado como Roberto Brito Bastos Crisóstomo, o líder comunitário Juvêncio, o neto de Juvêncio dos Reis da Silva, Sidney Tavares Silva, e mais um morador identificado como Cláudio Barros de Oliveira.

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