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Saúde

População piauiense deve se vacinar contra febre amarela

Pela primeira vez, o Estado foi incluído pelo Ministério da Saúde no Mapa de Vacinação, mesmo sem nenhum registro da doença.

Pela primeira vez, o Piauí foi incluído pelo Ministério da Saúde no Mapa de Vacinação contra a Febre Amarela. Segundo informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), não há registros da doença no Estado, porém em 2017, a população de 58 municípios deve se prevenir contra a doença. Confira a lista!

De acordo com o Ministério da Saúde, todos os Estados brasileiros devem disponibilizar de forma gratuita a vacina contra a febre amarela nos postos de saúde municipais, porém o Piauí, até o ano passado não apresentava áreas de risco. No Brasil, os locais de maiores riscos são as regiões de matas e rios, como na Região Norte e Centro-Oeste e parte do Nordeste. Alguns Estados do Sul e Sudeste, como Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também são considerados de riscos.

Dos 58 municípios listados do Piauí, Teresina não está incluído, porém Timon, cidade do Maranhão vizinha à Capital piauiense encontra-se na lista como área de risco para a propagação da doença. Segundo o diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Guimarães, um dos fatores é a presença do Aedes Aegypti, o mosquito que pode transmitir dengue, Zika, Chikungunya, e também a febre amarela. “O Ministério [da Saúde] possui um sistema de vigilância e monitoramento das doenças, principalmente essas de mata, por isso o alerta é emitido com relação a pessoas que possam estar presentes em área de mata, pescarias e zonas rurais, em relação à presença do mosquito [Aedes Aegypti]”, explicou.

A recomendação do Ministério da Saúde é de uma dose para crianças de nove meses, com reforço aos quatro anos e para pessoas de dois a 59 anos, o ideal são duas doses.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença que pode ser propagada através de animais ou insetos infectados e, pode durar em média 10 dias. Em casos mais graves pode gerar problemas cardíacos, renais e hepáticos fatais, e quando não tratada pode levar à morte. A única forma de prevenção da doença é a vacina e só pode ser identificada por meio de exames laboratoriais, já que os principais sintomas que são febre, dor de cabeça, náusea e vômitos, se assemelham com outras enfermidades.
 

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