Prefeito Antonio Parambu é denunciado ao Tribunal de Contas e Ministério Público

A realização de licitação no valor de R$ 838.320 mil para locação de veículos para atender as secretarias dos municípios de Prata do Piauí foi alvo de denúncia protocolada no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Estado.

Uma pessoa, que preferiu não se identificar, informou que protocolou a denúncia após perceber irregularidade na realização da licitação.

A licitação foi feita através de pregão especial e foi contratada a empresa Construcar-Construção Civil e Locação de Máquinas e Veículos LTDA. A contratação foi homologada pelo prefeito Antônio Gomes de Sousa no dia 26 de maio.
A empresa contratada está registrada na Receita Federal como funcionando na Rua Gilbués, nº 2260, no bairro Vermelha. Segundo o denunciante, no endereço que consta como sendo da empresa é, na verdade uma residência que não apresenta nenhuma informação sobre o funcionamento da empresa.

Ainda segundo a denúncia, o filho do contador do município Webston de Carvalho Lima, seria um dos donos da empresa ganhadora da licitação.
Outra denúncia é a que o atual presidente da licitação do município, Francílio Andrade Feitosa, era motorista da prefeitura e foi colocado no cargo das licitações, sem possuir nenhuma qualificação.

Outro lado

O GP1 foi até o local que funcionaria a Construcar. Uma mulher, que preferiu não se identificar, informou que no local funciona a Construcar e que o proprietário seria Antônio Marcolino. Ela informou que ele estava viajando e que não sabia quando ele retornaria. Ela disse que não poderia passar o telefone dele e que somente ele poderia falar sobre o assunto.
O GP1 tentou por diversas vezes falar com o prefeito Antônio Parambu, como é conhecido, através do seu telefone celular, mas ele encontrava-se desligado. O GP1 também entrou em contato com o telefone fixo da prefeitura, mas sem sucesso. Também entramos em contato com  a secretária de governo, Sandra Maria Rodrigues Monteiro, que informou que seu celular foi roubado e que não possuia os números da pessoa responsável pela área das licitações, que seria a mais qualificada para dar maiores informações sobre o caso. 

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