Representantes de associações, cooperativas, câmaras setoriais e instituições públicas, como Emater e Embrapa, participaram na sexta-feira (29), de palestras promovidas pela Secretaria Estadual do Desenvolvimento Rural (SDR), com o objetivo de debater ações realizadas em abatedouros de animais e cultivo de sementes de mandioca.
Ministrada por Gerson Pilatti, diretor da EngeMaqui, empresa de Santa Catarina, abordou em sua palestra, questões envolvendo o uso do modelo de abatedouro móvel e modular como alternativa para o beneficiamento da produção de peixes, suínos e ovinocaprinos. Pilatti veio ao Piauí trazer a experiência, que é uma tecnologia desenvolvida em parceria com a Embrapa, a convite do próprio governador Wellington Dias.
“A ideia principal desse projeto é levar para a Agricultura familiar, para o pequeno produtor, questões que incluem a saúde pública e o desenvolvimento regional, com um abate legal e um produto de melhor aceitação no mercado, além de oferecer uma carne mais saudável”, pontuou.
A segunda palestra tratou sobre a propagação rápida da mandioca e foi ministrada pelos analistas da Embrapa, Cândido Athaíde e José Câmara.
Para o Diretor da DCPR, Francisco das Chagas, a escolha do tema da multiplicação da mandioca, apresentado com uma tecnologia para acelerar o processo da produção de mudas foi muito acertado, avaliando o declínio da cultura, que no passado já foi considerada a mais importante do nordeste. “ Esta é uma grande oportunidade de incrementar esta cultura. Importante não só para nossa alimentação, mas para a alimentação a dos animais. Tenho certeza que todos aprendemos muito com a rodada de conversas” destacou.
Debates e Palestras semanais
Na oportunidade, Secretário Estadual de Desenvolvimento Rural, Francisco Limma, anunciou que a proposta é levar com regularidade discussões técnicas na área de produção e cultivo, envolvendo outras Instituições. Sobre os frigoríficos móveis, o secretário informou que além da palestra ministrada, a empresa EngeMaqui irá visitar duas regiões do estado para estudar a implantação do modelo sugerido. “ A ideia é contratar 2 equipamentos como este, um voltado para o pescado e outro na área de abate de pequenos animais”, pontua.
O Secretário acrescentou que, tão logo a Embrapa conclua os testes finais da avaliação da qualidade do produto processado, o governo deverá celebrar o contrato com a empresa para adquirir a tecnologia.
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