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Política

"Prisão foi para constranger", diz ex-ministro Paulo Bernardo

O petista disse que se sentia "constrangido" ao deixar a prisão na noite da quarta por volta das 23h.

Na noite da quarta-feira (29), o ex-ministro Paulo Bernardo foi solto após passar seis dias preso na carceragem da Polícia Federal em São Paulo. Paulo Bernardo foi preso na última quinta-feira (23) na Operação Custo Brasil um desdobramento da Lava Jato, que investiga desvios do Ministério do Planejamento.

O petista disse que se sentia "constrangido" ao deixar a prisão na noite da quarta por volta das 23h. "Acho que foi para isso que eu vim aqui. Sou inocente, isso vai ficar demonstrado. Essa prisão não era necessária. Eu estava em local encontrável, me coloquei à disposição da Justiça várias vezes para depor e durante dez meses. Felizmente, o ministro Dias Toffoli, do Supremo, teve o mesmo entendimento", relatou.
Imagem: Uol"Prisão foi para constranger", diz ex-ministro Paulo Bernardo 
De acordo com a Folha de São Paulo, Paulo Bernardo disse ainda que sua prisão foi fundamentada nas delações premiadas do ex-vereador Alexandre Romano, o Chambinho, e do ex-senador Delcidio do Amaral, em que "houve muita manipulação". Além disso, ex-ministro afirmou também que o Ministério do Planejamento não tem nenhum contrato com a Consist, empresa suspeita de fazer parte do esquema de desvio.

"Ela foi contratada pela Associação de Bancos e pelo Sindicato da Entidades de Previdência Privada. Quem quiser esclarecer isso deve falar com os bancos e essas entidades. Como foram esses contratos não temos a menor ideia. Não tenho nenhuma relação com a Consit. O delegado esteve me visitando e perguntei para ele: "O senhor teve o cuidado de perguntar para a Consist se ela tem alguma relação comigo?". Acho que ele vai fazer isso", finalizou.

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