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Piauí

Procurador investiga ex-superintendente do Incra Oscar Procópio

"Tinha uma demanda grande, mas farra de diárias não houve", disse o ex-superintendente alvo da investigação.

O Ministério Público Federal converteu procedimento preparatório em inquérito civil para dar continuidade à investigação de irregularidades na gestão de Oscar Procópio enquanto superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no Piauí. A portaria foi assinada pelo procurador da República Marco Túlio Lustosa Caminha no dia 15 de setembro.

O procurador instaurou o inquérito após o vencimento do prazo de conclusão do procedimento preparatório e a necessidade de dar continuidade à investigação. Marco Túlio também considerou a “necessidade de expedição de ofício ao Incra, para requisição de informações, sem prejuízo da realização de outras medidas necessárias para a regular e devida coleta de elementos com o escopo de investigar os fatos apontados”.

  • Foto: Facebook/Oscar Siqueira ProcópioOscar Siqueira ProcópioOscar Siqueira Procópio

A denúncia apresentada ao Ministério Público Federal trata de uma possível má aplicação de recursos públicos federais, no ano de 2015, por parte do então Superintendente do Incra, em face de alegações de uso irregular de diárias para servidores do respectivo Gabinete. O denunciante, não identificado na portaria de abertura da investigação, afirmou que “os livros contábeis mostram bem que houve uma ‘farra’ ao final do ano de 2015 com as diárias para servidores do gabinete do superintendente Oscar Procópio”.

Outro lado

Procurado, Oscar Procópio negou que tenha ocorrido alguma irregularidade nas diárias. “Isso não aconteceu, isso não é possível de se fazer lá na época que eu estava porque toda diária é justificada”, explicou o ex-superintendente, que completou dizendo que ele próprio documentava todas as suas viagens. “Eu dava logo o exemplo por mim, todas as viagens que eu fazia eram documentadas, até fotografia eu fazia que era pra evitar qualquer problema”, disse.

Ele também afirmou que, ao contrário da denúncia, o órgão não conseguia atender toda a demanda. “Tinha uma demanda muito grande, mas farra de diárias não houve. O Incra tem muita viagem, não tem como não ter. A sede é Teresina, mas todo o Piauí você tem que viajar porque tem uma demanda muita grande. Tem assentamento que há dois anos não recebe uma visita do Incra. Eu vejo o contrário, falta é a visita do Incra nos assentamentos”, assegurou.

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