Profissionais de enfermagem fazem protesto em Teresina

De acordo com Maximiliano Castro, diretor administrativo do Sindicato dos Enfermeiros Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), informou que em janeiro deste ano o benefício de insalubridade foi reduzido em 50%. “Os trabalhadores que estão em risco com matérias perfurocortantes, entrando em contato com sangue e secreções recebem esse adicional, quando o profissional se deparou com seu contracheque, no mês passado, estava cortado”, disse. 

Além da restituição desse benefício, o movimento grevista busca pelo pagamento das GIMAS, que segundo o sindicato, está sendo usada de forma irregular. “Estamos lutando há mais de um ano por uma produtividade chamada GIMAS, que é um incentivo à  melhoria da qualidade de assistência, é uma produtividade que o profissional de saúde tem direito, é lei que existe a mais de dez anos e nesse período todo tem profissionais que nunca receberam, porque o governo está usando essas Gimas para pagar servidores que não estão dentro da lei, pagar serviço prestado, diretores de hospitais ganham absurdos de Gimas”, relatou. 

O plano único de enfermagem é outra meta da categoria em todo o Estado. “Queremos fazer um plano de carreira dos profissionais da enfermagem e o governo não quer receber o sindicato”. 

O sindicato informou que 50% da categoria aderiu ao movimento em Teresina, em todos os hospitais estaduais, incluindo a maternidade Evangelina Rosa e no Hospital Infantil Lucídio Portela. As unidades estaduais de saúde no interior do Piauí aderiram em até 70%, respeitando os 30% de efetivo trabalhando, de acordo com a lei. 

Os trabalhadores seguem em paralisação por tempo indeterminado e farão assembleia geral na próxima quinta-feira (11), às 8h, na sede do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí , para analisar os resultados da greve e definir novas ações.