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Piauí

Projeto visa melhorar a qualidade de ensino dos piauienses

O Programa é voltado para jovens de 18 a 29 anos que vivem na agricultura familiar.

 O Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria da Educação e Cultura (Seduc), em parceria com o Governo Federal e com o Ministério da Educação e Cultura (MEC), vai retomar o programa educacional Projovem Saberes da Terra, que tem como finalidade melhorar a educação e oportunizar uma qualidade profissional aos jovens que estão na zona rural, e que tenham o ensino fundamental incompleto.
Imagem: Marcelo CardosoProfessores da Unidade de Educação de Jovens e Adultos (UEJA) (Imagem:Marcelo Cardoso)Professores da Unidade de Educação de Jovens e Adultos (UEJA)

De acordo com o professor da Unidade de Educação de Jovens e Adultos (UEJA), Francisco Carlos, a ideia inicial é atender cerca de 2 mil jovens entre 18 e 29 anos, que vivem da agricultura familiar. “Vamos atender essa juventude nos eixos orientado pelo MEC, humanas, saúdes, ciências e suas tecnologias e sobretudo, agrária, já que são do campo. Nossa meta é atender dois mil jovens nessa etapa, em 55 municípios, sendo que em cada município estaremos atuando em duas  turmas, cada turma com 25 alunos".

Francisco Carlos destacou ainda que para alcançar os resultados obtidos, outras entidades precisam participar do projeto. “Nesse sentido precisamos do apoio das entidades, Fetag, Igreja, Associação de Moradores, enfim, de todos os entes que tenham interesse em trabalhar pelo bem comum”.

Para elevar a educação dos jovens piauienses, o programa Projovem Campo - Saberes da Terras será realizado em cinco Polos do Estado. No Polo de Piripiri estão inseridos os municípios de Altos, Cabeceiras, Cajueiro da Praia, Esperantina, Ilha Grande, Lagoa Alegre, Luís Correia, Morro do Chapéu, Novo Santo Antônio, Parnaíba, Porto. No Polo de Regenaração, Agricolândia, Amarante, Barro Duro, Demerval Lobão, Elesbão Veloso, Hugo Napoleão, Lagoinha, Landri Sales, Miguel Leão, Nazária, Palmeirais. No Polo de Picos serão inseridos Geminiano, Inhuma, Ipiranga, Jaicós, Lagoa do Sítio, Paquetá, Pimenteiras, Santa Cruz do Piauí, Santo Antônio de Lisboa, São Francisco de Assis do Piauí e São João da Varjota. No Polo de São João do Piauí, Bela Vista, Campo Alegre do Fidalgo, Canto do Buriti, Coronel José Dias, Lagoa do Barro, Nova Santa Rita, Pavussú, Pedro Laurentino, Ribeira do Piauí, Rio Grande do Piauí, Socorro do Piauí. No Polo de Bom Jesus, Alvorada do Gurguéia, Bom Jesus, Cristino Castro, Gilbués, Morro Cabeça do Tempo, Palmeira do Piauí, Parnaguá, Redenção do Gurguéia, Riacho Frio, Santa Filomena, Santa Luz.

O professor Gilson Moraes explica que esse programa é de total importância para as pessoas que, no tempo certo, não tiveram a oportunidade de estudar, tenham agora, no espaço de apenas 24 meses e de participar de um curso. Através desse projeto, os jovens podem frequentar a escola e continuar desenvolvendo suas atividades agrícolas com acompanhamento e apoio técnico necessário para o fortalecimento das suas atividades rurais e da família agrícola, tendo subsídios ou recursos financeiros necessários para o fortalecimento das suas necessidades. “Por exemplo, quem cria galinha, quem trabalha com a produção de mel ou quem trabalha com criação de peixes, caprinos, ovinos, enfim, todas essas atividades, até mesmo a cultura do milho e feijão serão potencializadas, fortalecidas através do programa, pois o mesmo visa capacitar e orientar as pessoas que estão lá no meio rural. Naturalmente terem mais elementos para se sentirem cidadãos, através da educação e também elementos para se sentirem mais fortalecidos do ponto de vista profissional. Então, a importância do programa é elevar a escolaridade dessas pessoas capacitando-as a se tornarem sujeitos da sua ação dentro do próprio espaço do campo”.

A tendência é de que ao término de cada turma, esses jovens desenvolvam projetos voltados para o local onde eles residem. Gilson Moraes explicou ainda que, no final, eles terão o apoio técnico e também os recursos financeiros para viabilizar esses projetos de interesse em que estão relacionados diretamente com as atividades produtivas que eles desenvolvem. “Durante a participação do programa, esses alunos serão beneficiados com uma bolsa incentivo no valor de R$100, que receberão inclusive a cada bimestre, e ao término de sua participação do programa, o aluno receberá R$1,5 mil, que serão depositados na conta dele”.

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