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Agricolândia - Piauí

Promotor pede anulação de eleição para vereador de Agricolândia

De acordo com a propositura, ouve fraude na composição de lista de candidatos e abuso de poder na realização do pleito.

O Ministério Público Eleitoral, por meio do promotor Nielsen Silva Mendes Lima, propôs ao juízo da 30ª Zona Eleitoral abertura de Ação de Investigação Judicial Eleitoral para que seja anulada e realizada novamente a eleição para vereadores na cidade de Agricolândia. De acordo com a propositura, ouve fraude na composição de lista de candidatos e abuso de poder na realização do pleito.

Segundo a denúncia, a coligação “Pelo Progresso de Agricolândia” apresentou, em sua lista de candidatos à eleição proporcional, concorrentes fictícios como forma de preencher a cota de gênero, que determina o mínimo de 30% de candidaturas do sexo feminino. As candidatas apontadas como fictícias são Anna Alencar, que é sobrinha do prefeito eleito, Maria Marques, sobrinha de um secretário municipal, e Marilene Preciano, esposa de um secretário municipal.

De acordo com o que foi apurado pelo Ministério Público Eleitoral, as mulheres não faziam campanha em busca de votos e no final do pleito tiveram gastos irrisórios para uma campanha e obtiveram uma mínima quantidade de votos. Nas contas finais, Anna Alencar teve apenas 1 voto e gastou R$ 530, Maria Marques obteve 1 voto e gastou R$ 830 e Marilene Preciano conseguiu 3 votos gastando R$ 500.

Na representação, o promotor pede a cassação dos diplomas dos vereadores eleitos, titulares e suplentes, pela coligação “Pelo Progresso de Agricolândia”.

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