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Promotores contestam resultado de autópsia psicológica de Fernanda Lages

Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha disseram que não acreditam em suicídio e enfatizaram que o caso não será dado como encerrado.

Em entrevista à TV Antena 10, no início da tarde desta segunda-feira (17), os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha contestaram o resultado da autópsia psicológica de Fernanda Lages que concluiu em suicídio. Os promotores disseram que continuam convictos de que Fernanda Lages foi assassinada.

Os promotores falaram sobre o depoimento de Jason, o vigilante de um outro estabelecimento que disse ter visto em frente ao prédio do Ministério Público Federal duas mulheres e um homem. As duas mulheres foram confirmadas pela polícia como sendo Fernanda Lages e Nayra Veloso, mas após dois anos e meio da morte o homem nunca foi identificado.

Imagem: Manuela Coelho/GP1Promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral (Imagem:Manuela Coelho/GP1)Promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral

Os peritos que divulgaram hoje (17) a autópsia psicológica de Fernanda Lages, disseram que dois vigilantes viram Fernanda Lages em frente ao prédio, mas apresentaram versões diferentes. A versão apresentada por Jason teria sido considerada incompatível.

“O primeiro vigilante relatou que viu duas mulheres e um homem em frente à obra, mas após as sete passagens que fizemos constatamos que a história não cabia fisicamente no local era incompatível com o depoimento que ele forneceu”, disse o perito Marcelo.

No entanto, para os promotores o depoimento de Jason, é contundente e deixa claro que Fernanda Lages não se suicidou. Segundo eles, Jason informou que chegou a ser coagido por delegados da polícia civil para mudar seu depoimento.

“A testemunha não pode ter seu depoimento desqualificado e nem tampouco sofrer nenhum tipo de pressão. Não cabe a nenhuma autoridade tentar mudar depoimento de testemunha. Quem eles estão querendo proteger?”, questionou o promotor Eliardo Cabral.

Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha enfatizaram que o caso não será dado como encerrado e que o Ministério Público através de suas ações trabalha para que o nome do suposto homem apareça para que os trabalhos possam continuar no sentido de solucionar o caso.

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