Fechar
GP1

Piauí

Proprietário do Hotel Poty é detido por furto de energia

No momento estão no local técnicos da Eletrobras, Polícia Civil e Perícia Criminal para realizar a autuação do flagrante.

O empresário identificado como José de Almeida Gonçalves, 82 anos, proprietário do Hotel Poty, localizado na Avenida João XXIII, zona leste de Teresina, foi detido na tarde desta sexta-feira (24) por furtar energia elétrica para abastecer mais de 80 aparelhos de ar condicionado do estabelecimento. Ele foi conduzido à sede da Greco para prestar esclarecimentos sobre o caso. O delegado Gleidson Ferreira é responsável pela investigação.
Imagem: Francisco Barbosa/GP1Hotel Poty (Imagem:Francisco Barbosa/GP1)Hotel Poty
O Senhor Zezito, como o empresário é conhecido, deverá pagar multa à Eletrobras de R$ 130 mil, valor referente ao que foi desviado da rede elétrica. Ele ainda deve responder na esfera criminal, onde poderá ser condenado a reclusão de um a quatro anos e pagamento de multa.
Imagem: Francisco Barbosa/GP1 Hotel fica localizado na zona leste (Imagem:Francisco Barbosa/GP1 )Hotel fica localizado na zona leste 
Após a chegada da equipe de fiscalização da Eletrobras, o eletricista do hotel foi acionado por alguém ligado a empresa para cancelar o desvio na energia e tentar impedir o flagrante. “No ato da abordagem, pouco tempo depois que a gente começou o procedimento normal de fiscalização, chegou uma pessoa se identificando como eletricista da empresa e pouco depois a gente conseguiu evidenciar e filmar que ele estava suspendendo o furto de energia que estava sendo praticado, inclusive a autoridade policial também já se encontrava no local e ele viu isso e evidenciou em flagrante”, disse Wenio Ribeiro, gerente de fiscalização da Eletrobras. O eletricista também foi detido.
Imagem: Francisco Barbosa/GP1Wenio Mesquita, gerente de fiscalização da Eletrobras (Imagem:Francisco Barbosa/GP1)Wenio Ribeiro, gerente de fiscalização da Eletrobras
Wenio Ribeiro informou que o flagrante decorre de uma operação que é feita constantemente pela empresa. “A operação principalmente em grandes consumidores, é uma operação que se faz presente o ano todo, então qualquer consumidor que tenha carga elevada, nós vamos estar fiscalizando durante esses meses”.
Imagem: Francisco Barbosa/GP1 Wenio Ribeiro(Imagem:Francisco Barbosa/GP1 )Wenio Ribeiro
Carlos Salomão, assessor de comunicação da Eletrobras, informou que a empresa possui um setor que fiscaliza constantemente casos dessa natureza. “Nós temos a nossa inteligência e fora isso nós temos o monitoramento através de monitores espião, ou seja, equipamentos que a gente coloca na rede para vigiar o que está sendo consumido, o que está sendo faturado. Além também de nossas equipes que, quando vão fazer leitura, eles percebem o tamanho do ambiente e fazem o comparativo com a carga instalada e o que está sendo consumido”, explicou.
Imagem: Francisco Barbosa/GP1Equipes da Eletrobras fiscalizam o local(Imagem:Francisco Barbosa/GP1)Equipes da Eletrobras fiscalizam o local
O estabelecimento já vinha sendo monitorando pois já havia uma desconfiança quanto ao furto de energia. “Após o monitoramento, nós percebemos e constatamos que realmente estava tendo o desvio e nossas equipes flagraram que tinha uma ilicitude”, disse Salomão.
Imagem: Francisco Barbosa/GP1 Técnicos da Eletrobras (Imagem:Francisco Barbosa/GP1 )Técnicos da Eletrobras 
O assessor ainda informou que a multa que deverá ser paga pelo empresário será calculada com base no que ele desviou da rede elétrica, como meio de ressarcir a Eletrobras pelo furto. “Em casos como este, onde é constatado a fraude, o desvio, faz o levantamento de carga, ver quanto é que ele devia estar pagando com essa carga instalada, ver quanto ele paga e toda a diferença entre o que ele devia estar pagando e o que ele paga é faturado e a gente retroage isso a uma quantidade de meses que pode variar até 36 meses”, disse.
Imagem: Francisco Barbosa/GP1 José de Almeida Gonçalves(Imagem:Francisco Barbosa/GP1 )José de Almeida Gonçalves
O furto de energia elétrica é crime previsto no artigo 155, inciso 3º do Código Penal. Desse modo, o empresário deverá ser denunciado à Justiça pelo Ministério Público.
Imagem: Francisco Barbosa/GP1 Proprietário sendo conduzido ao Greco (Imagem:Francisco Barbosa/GP1 )Proprietário sendo conduzido ao Greco 

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.