Na tarde desta segunda-feira (28), o PSOL protocolou na Câmara dos deputados um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer, sob o argumento de que Temer cometeu crime de responsabilidade no caso que resultou a saída do governo o ministro da Cultura, Marcelo Calero e o ministro do Governo, Geddel Vieira Lima.
De acordo com a Folha de São Paulo, as chances do pedido ir adiante é mínima, já que Temer reúne uma grande base de apoio, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), responsável por decidir monocraticamente se o caso terá sequência ou será arquivado.
- Foto: Andre Violatti/Estadão ConteúdoMichel Temer
Apesar da pouca possibilidade de êxito, coube ao PSOL, ao lado da Rede, apresentar o pedido de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em 2015, também em uma época em que pareciam impossíveis as chances de o então presidente da Câmara perder o mandato devido a suspeitas de envolvimento do petrolão.
O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), disse que "um motivo particular, um apartamento de luxo em Salvador, vira um problema político de todo o governo. O presidente da República assumiu o risco de advogar em prol de seu então ministro, uma causa privada de Geddel Vieira Lima. Nesse sentido ele [Temer] quebra o decoro do cargo de presidente da República", finalizou.
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