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Política

Regina comenta voto contra manutenção de prisão de Delcídio

O senador foi preso por determinação do Supremo Tribunal Federal acusado de tentar atrapalhar as investigações da operação Lava Jato.

No final da tarde desta quinta-feira (26), a senadora Regina Sousa (PT), comentou o seu voto contra a manutenção da prisão de Delcídio do Amaral. O senador foi preso por determinação do Supremo Tribunal Federal acusado de tentar atrapalhar as investigações da operação Lava Jato.
Imagem: ArquivoSenadora Regina Sousa (PT)(Imagem:Arquivo)Senadora Regina Sousa (PT)
Em nota, a senadora comenta que é contra a decisão de manter a prisão do líder do governo e afirma que o seu voto não foi um voto partidário e sim pela coerência jurídica do caso. “Não foi voto partidário, foi pela coerência jurídica, pelo artigo 53 da Constituição. Se o artigo foi preservado tem que valer pra todos. Por que ainda não prenderam Cunha pelos mesmos fundamentos que valeram pra Delcídio? Eles respondem com base no Art. 53, não houve flagrante”, disse.

Confira a nota na integra


A intolerância, o ódio e a hipocrisia estão dominando as reações sobre meu voto no caso Delcidio. Não foi voto partidário, foi pela coerência jurídica, pelo artigo 53 da Constituição. Se o artigo foi preservado tem que valer pra todos. Por que ainda não prenderam Cunha pelos mesmos fundamentos que valeram pra Delcidio? Eles respondem com base no Art. 53, não houve flagrante. A própria PGR no pedido de prisão, coloca que se não for possível por se tratar de parlamentar, que seja feito o afastamento do mandato, o uso da tornozeleira eletrônica e restrição da comunicação. Era isso que o senado deveria ter feito. Ele ficaria monitorado, facilitaria o processo de pra cassar o mandato (que sou a favor.) Delcidio não tem atenuante para o que fez.O que eu quero é poder votar do mesmo jeito quando vier outra prisão de senador; (certamente virá ) e eu vou ver os hipócritas dizerem que " é um caso diferente". Graças a Deus não estou só. Juristas de renome, não petistas, estão questionando o processo, não a culpa do senador, essa é incontestável.

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