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Política

Relatório da PF sugere que ex-ministro da Saúde indicou executivo para laboratório de doleiro

O documento mostra ainda que Youssef, preso desde 17 de março de 2014, mantinha contatos com outros deputados do PT, além de André Vargas (PT-PR).

Imagem: ReproduçãoO documento mostra ainda que Youssef, preso desde 17 de março de 2014, mantinha contatos com outros deputados do PT, além de André Vargas (PT-PR).(Imagem:Reprodução)O documento mostra ainda que Youssef, preso desde 17 de março de 2014, mantinha contatos com outros deputados do PT, além de André Vargas (PT-PR).
O relatório da Operação Lava Jato da Policia Federal constatou que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, teria se envolvido com empresa do doleiro AlbertoYoussef. O ex-ministro da Saúde, teria indicado um executivo para o Labogen – controlado pelo doleiro AlbertoYoussef, o Primo – quando o laboratório tentava obter contrato milionário da pasta em 2013. Padilha repudiou as afirmações.

No trecho relativo ao ex-ministro da Saúde, a PF captou diálogos entre Youssef e Vargas – este chama Padilha de “Pad”. No dia 26 de novembro de 2013, Vargas pede ao doleiro que reserve a melhor suíte de um hotel – Blue Tree – que pertence a Youssef, segundo a PF. O deputado diz que falou com o “PAD”. “Ele vai marcar uma agenda comigo”, diz Vargas. O doleiro responde: “ótimo”. E elogia a atitude do deputado. “Precisamos estar presentes.”

A PF diz que o Labogen – com folha de pessoal de apenas R$ 28 mil – planejava arrecadar R$ 150 milhões com o negócio na Saúde, fornecimento de remédio para hipertenso. O contrato não chegou a ser assinado e, segundo o ministério, nenhum pagamento foi feito.

O documento mostra ainda que Youssef, preso desde 17 de março de 2014, mantinha contatos com outros deputados do PT, além de André Vargas (PT-PR).

O relatório de 80 páginas, da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros (Delefin) da PF, indica que no período de 19 de setembro de 2013 a 12 de março de 2014, Youssef e Vargas trocaram 270 mensagens pelo aplicativo Black Berry Messenger. Com informações do Estadão

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