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Teresina - Piauí

Reunião discute Primeiro Plano de Segurança do Piauí

Em Teresina, no ano de 2016, 50% dos homicídios ocorreram em 14 bairros específicos.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 15 Delegada Eugenia Villa Delegada Eugenia Villa
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Marcelo Cardoso/GP1 15 / 15 Plano de segurança Plano de segurança

Na tarde dessa quinta-feira (12), o Gabinete de Gestão Integrada do Piauí (GGI) se reuniu para apresentar a metodologia que será utilizada na elaboração do Primeiro Plano Estadual de Segurança Pública do Piauí.  A reunião aconteceu no auditório da Academia da Polícia Civil - Acadepol, localizada no bairro Saci. A principal característica do plano é que terá participação da população.

O evento contou com a participação do secretário de segurança, Fabio Abreu, a governadora interina, Margarete Coelho, representantes da Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Justiça, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, Procuradoria-Geral de Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Forças Armadas, OAB, Associações comunitárias, representantes religiosos, APPM, Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Instituto Federal do Piauí (IFPI), Fundação Cepro, Secretaria Estadual de Planejamento, Secretaria Estadual de Governo e Tribunal Regional Federal da 1ª região.

“Na composição geral, nós temos representantes das principais entidades que possam estar ligadas a segurança pública, e pessoas do conselho de segurança pública. Ou seja, vamos ouvir a comunidade nessas reuniões que serão cada vez mais periódicas. Primeiramente vamos traçar as metas e depois faremos uma avaliação do que realmente conseguimos avançar nesse sentido”, disse Fábio Abreu.

A governadora em exercício, Margarete Coelho, afirmou que os dados colhidos pela Secretaria de Segurança serão divulgadas para que a população dê sugestões para o Plano. “Diante desses dados podemos verificar o que está acontecendo, como é que anda a criminalidade, quais são os crimes mais frequentes, onde eles ocorrem e como são executados. A partir daí colocar isso em debate com a sociedade e a partir para tirar as propostas, as políticas públicas que serão realizadas. Queremos possibilitar que a sociedade acompanhe essas política pública nos 12 territórios de desenvolvimento e particularizar que tipo de evento acontece em cada um deles, que estrutura temos e o que precisamos”, reforçou a governadora em exercício, Margarethe Coelho, sobre a atividade.

Dados

No ano de 2016, 3.056 pessoas foram presas pela Central de Flagrantes de Teresina. Vale destacar, que nesse número não está contabilizado os menores de idade e nem presos com mandato de prisão. Teve um aumento de quase 5% em relação ao ano de 2015.

Em relação ao ano de 2015, houve um aumento de 10% em armas de fogo que foram apreendidas em Teresina. E ao ano de 2014, o aumento foi de 13%.

A partir do dia 16 de novembro ao dia 31 de dezembro de 2016, através da nova metodologia que a Secretaria de Segurança Pública implementou, no qual qualquer delegacia de Teresina pode receber registros de ocorrências independentemente de onde ocorreu o crime, os registros aumentaram cerca de 19%, na Capital.

No crime de roubo no ano de 2016, houve um aumento de 13,3% comparado ao ano de 2015. Desde o mês de outubro de 2016 o registro de número de roubos obteve uma queda.

Em Teresina, 50% dos homicídios ocorreram em 14 bairros, lembrando que Teresina possui 133 bairros oficiais. No interior, no ano 2015 a 2016, os homicídios em 2016 aumentaram 16,9% em relação a 2014. Em outubro de 2016 tanto os homicídios na Capital como no interior houve uma queda nos números. Em Teresina no mês de novembro houve uma redução de 30%, e no mês de dezembro foi constatado uma queda de 36%.

As cidades que mais registraram homicídios no ano de 2016: Parnaíba, Floriano, Picos, José de Freitas, Pio IX, Altos, Campo Maior, Piripiri, Demerval Lobão, Água Branca, Barras, Corrente e Esperantina.

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