O secretário de Segurança Pública do Estado, Robert Rios, falou sobre o assalto ao Banco do Brasil de Miguel Alves e disse que o inquérito aberto para investigar especificamente as mortes do gerente e dos três bandidos deve mostrar se houve falha na ação da polícia.
“Conhece algum assalto a banco que não tem refém? Não, porque não tem. Como há um refém durante um assalto e vai trocar tiros com bandidos?”, questionou o secretário durante entrevista à TV Meio Norte.
Robert disse ainda que acredita que o comandante geral da Polícia Militar sabia da operação. “Acredito que sabia, eu estava viajando e não fui avisado, acredito que houve uma falha de comunicação, algo que o inquérito também vai apontar, assim como se a polícia sabia do assalto deveria ter acionado o Ministério Público, pedido um mandado de prisão e fechado um cerco na casa desses assaltantes”, afirmou.
Entretanto, Robert negou que haja qualquer crise entre a PM, Polícia Civil e Secretaria de Segurança e confirmou que o gerente pode ter sido confundido com um dos assaltantes na hora da troca de tiros, pois soube que a vítima estava no colo de um bandido dentro do carro.
“A PM é uma polícia extraordinária, o coronel Rebelo e um homem sério, que trabalha muito e nós sabemos que é difícil ser polícia. O refém disse uma coisa quando estava no hospital, contou um romance dizendo que um bandido atirou no gerente e quando foi atirar nele um policial o salvou e depois mudou o depoimento. Sobre a informação de que um policial teria pedido para ele dizer que viu o bandido atirando no gerente só o inquérito vai mostrar", explicou.
Robert disse que estava de férias, mas logo que chegou acompanhou o caso e fez tudo o que um secretário podia fazer. “Depois de analisar todas as circunstâncias, pedi perícia e tomei todas as decisões que podia tomar, não tinha como eu saber que ia acontecer um assalto e que iria ocorrer o que ocorreu. Levei 30 anos pra tirar férias, fiz uma cirurgia séria e cinco dias depois estava todo costurado lá em Bom Jesus, onde tinha ocorrido um assalto. Eu trabalho de manhã, tarde e noite, meu telefone toca o dia todo e eu sei o que tenho nessa polícia para operar e a segurança em é 224 municípios”, disse o secretário.
Rios finalizou dizendo que só a investigação pode concluir se a bala da arma de um policial matou o gerente do BB. “A perícia vai dizer se isso ocorreu e o delegado vai investigar, o autor vai ser indiciado, o Ministério Público denuncia, o Tribunal de Júri vai julgar e se um policial for culpado, o Estado vai pagar indenização a família do gerente. É impossível não aproximar a perícia da realidade”, concluiu.
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“Conhece algum assalto a banco que não tem refém? Não, porque não tem. Como há um refém durante um assalto e vai trocar tiros com bandidos?”, questionou o secretário durante entrevista à TV Meio Norte.
Robert disse ainda que acredita que o comandante geral da Polícia Militar sabia da operação. “Acredito que sabia, eu estava viajando e não fui avisado, acredito que houve uma falha de comunicação, algo que o inquérito também vai apontar, assim como se a polícia sabia do assalto deveria ter acionado o Ministério Público, pedido um mandado de prisão e fechado um cerco na casa desses assaltantes”, afirmou.
Imagem: Germana Chaves / GP1Secretário Robert Rios
Entretanto, Robert negou que haja qualquer crise entre a PM, Polícia Civil e Secretaria de Segurança e confirmou que o gerente pode ter sido confundido com um dos assaltantes na hora da troca de tiros, pois soube que a vítima estava no colo de um bandido dentro do carro.
“A PM é uma polícia extraordinária, o coronel Rebelo e um homem sério, que trabalha muito e nós sabemos que é difícil ser polícia. O refém disse uma coisa quando estava no hospital, contou um romance dizendo que um bandido atirou no gerente e quando foi atirar nele um policial o salvou e depois mudou o depoimento. Sobre a informação de que um policial teria pedido para ele dizer que viu o bandido atirando no gerente só o inquérito vai mostrar", explicou.
Robert disse que estava de férias, mas logo que chegou acompanhou o caso e fez tudo o que um secretário podia fazer. “Depois de analisar todas as circunstâncias, pedi perícia e tomei todas as decisões que podia tomar, não tinha como eu saber que ia acontecer um assalto e que iria ocorrer o que ocorreu. Levei 30 anos pra tirar férias, fiz uma cirurgia séria e cinco dias depois estava todo costurado lá em Bom Jesus, onde tinha ocorrido um assalto. Eu trabalho de manhã, tarde e noite, meu telefone toca o dia todo e eu sei o que tenho nessa polícia para operar e a segurança em é 224 municípios”, disse o secretário.
Rios finalizou dizendo que só a investigação pode concluir se a bala da arma de um policial matou o gerente do BB. “A perícia vai dizer se isso ocorreu e o delegado vai investigar, o autor vai ser indiciado, o Ministério Público denuncia, o Tribunal de Júri vai julgar e se um policial for culpado, o Estado vai pagar indenização a família do gerente. É impossível não aproximar a perícia da realidade”, concluiu.
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