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Servidores administrativos da UESPI anunciam movimento grevista

"Nós vamos parar o coração da UESPI, que são as matrículas, as reintegrações, o setor de protocolo", disse a Vice-Presidente do Sintuespi.

O Sindicato dos Servidores da Universidade Estadual do Piauí (Sintuespi) realiza desde a manhã desta sexta-feira (12) uma paralisação a fim de informar a sociedade universitária que a partir de segunda-feira (15) vão iniciar um movimento grevista com tempo indeterminado. Um dos motivos alegado é a demora na implantação de vantagens conquistadas por eles, como a progressão funcional e melhorias salariais.
Imagem: Lucas Dias/GP1Servidores da UESPI em protesto(Imagem:Lucas Dias/GP1)Servidores da UESPI em protesto
No início de fevereiro, dirigentes do sindicato foram recebidos pelo reitor da universidade, Nouga Batista, mas segundo eles, não houve avanços nos entendimentos. A Presidente do Sintuespi, Leda Simone Carneiro, afirmou que os servidores efetivos de nível fundamental recebem apenas 700 reais de salário bruto, enquanto o pagamento dos que possuem ensino superior é de 800 reais e os que têm o nível superior é de 900 reais, sendo que alguns desses têm até mestrado.

A UESPI atualmente tem 362 servidores, onde a maioria são filiados ao Sindicato. A última greve ocorreu no ano de 2009, mas um dos servidores afirmou que a desse ano está mais forte devido o envolvimento da maioria deles.

A vice-Presidente do Sintuespi, Conceição Mendes, afirmou que o objetivo maior dos servidores é a sensibilização do Governador do Estado, Wellington Dias, com os mesmos a fim de que seja pago um valor reajustado desde o ano passado.
Imagem: Lucas Dias/GP1Conceição Mendes(Imagem:Lucas Dias/GP1)Vice-Presidente do Sintuespi, Conceição Mendes
“Queremos que o governador se sensibilize com nossa situação. Tudo bem que recebemos auxílio alimentação de 390 reais, que inclusive querem tirar porque é ilegal, e já está com dois meses que não estamos tendo direito a esse benefício. O governo não tem cumprido o reajuste e o exemplo é que o último que seria de 10% e eles só pagaram 5%, enfim nós estamos lutando por esse restante. Queremos também que ele coloque a nossa progressão e promoção funcional. Desde o 5 de novembro está no Diário Oficial e até a presente data não foi colocado nos nossos contracheque”, disse.

“Nós vamos parar o coração da UESPI, que são as matrículas, as reintegrações, o setor de protocolo porque não tem sentido um servidor receber essa miséria de salário. Toda a UESPI está parada, inclusive a FACIME, o Campus Clóvis Moura e os campus do interior”, finalizou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Paralização dos servidores da UESPI(Imagem:Lucas Dias/GP1)Paralisação dos servidores da UESPI
Enquanto acontecia o movimento de paralisação, a vice-governadora, Margarete Coelho, realizava uma prova de Proficiência em Inglês, e os servidores estavam à espera dela a fim de saber qual a posição da mesma referente ao movimento que comprometerá o período de inserção de alunos novatos e veteranos a partir da próxima semana.

Outro lado

Imagem: Lucas Dias/GP1UESPI(Imagem:Lucas Dias/GP1)UESPI

A UESPI enviou uma nota a imprensa afirmando que devido a esse acontecimento, haverá uma reunião na segunda-feira (15) com o secretário de administração do Governo do Estado, Franzé Silva, onde serão discutida as reivindicações dos profissionais, tais como a efetivação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, as condições de trabalho e o reajuste referente a dezembro. O objetivo será a resolução desses impasses.

A administração superior enfatiza que está empenhada na realização desse diálogo por reconhecer o valor do trabalho de todos os técnicos e ver neste trabalho um importante componente de todas as conquistas da UESPI.

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