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Política

Silas Freire afirma que sistema de Segurança Pública está falido

Silas comentou que o financiamento não seria suficiente para solucionar a crise que a Segurança enfrenta e afirmou que a criação do Ministério da Segurança Pública já é defendida dentro da Câ

“O sistema está falido”. Essa foi a declaração do deputado federal Silas Freire (PR), durante audiência pública realizada na Alepi na tarde desta sexta-feira (19). Ele falou sobre os problemas enfrentados pela segurança pública no país e falou sobre suas sugestões para melhoraria do seguimento.

No debate que discutia o projeto de unificação da Polícias Civil e Militar, as instituições sugeriram a criação de um fundo de financiamento e do Ministério da Segurança Pública. Silas comentou que o financiamento não seria suficiente para solucionar a crise que a Segurança enfrenta e afirmou que a criação do Ministério da Segurança Pública já é defendida dentro da Câmara. “Eu acho que o sistema está falido, mas será que é falta de financiamento? Será que se tiver financiamento o sistema volta a funcionar? Ou vamos trocar o modelo de polícia e não vamos trocar o modelo de gerenciamento e financiamento? Não vai adiantar nada. A ideia do Ministério da Segurança Pública já é uma coisa nossa, defendida há muito tempo, que foi também defendido pelas instituições. Então não precisamos ter financiamento”, avaliou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Silas Freire Silas Freire

Silas falou sobre um projeto que foi derrotado na Comissão de Educação da Câmara Federal, onde ele propunha um redirecionamento provisório dos lucros dos royalties do petróleo para ser investido na segurança. “Semana passada eu fui derrotado na comissão de educação, inclusive com votos de deputados piauienses, por quase unanimidade, quando eu propus dividir provisoriamente os lucros dos royalties do petróleo com a segurança pública, tirar um pouquinho da educação e da saúde e colocar na segurança, porque a segurança hoje é emergencial, claro que se melhorar amanhã a gente volta esse percentual para a saúde e educação”, disse.

O deputado informou que o projeto ainda vai passar na Comissão de Constituição e Justiça, mas se mostrou desmotivado devido à falta de aceitação que recebeu na Comissão de Educação. “Só que nós estamos com febre, e para febre nós precisamos de remédio e sem recurso não tem remédio. Eu propus isso na comissão de educação com participação de deputados piauiense e derrotaram meu projeto. Ele ainda vai para a Comissão de Constituição e Justiça mas eu fui massacrado, porque todo mundo quer segurança, mas de onde vem o dinheiro para fazer? Os deputados que votaram contra também querem segurança, mas eles não querem dizer de onde sai o dinheiro. Eles querem que o dinheiro saia do tesouro, dos estados que estão falidos. Quando aparece o Silas para propôs que os lucros dos royalties sejam divididos, ‘ah mas o royalties nem saíram’, mas um dia vai sair, é uma riqueza que o país tem”, finalizou.

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