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Piauí

Sinpoljuspi denuncia falta de remédios controlados em presídios

A denúncia foi feita pelo vice-presidente do sindicato, Kleiton Holanda, que afirmou que a situação já dura um mês.

Em entrevista ao GP1 na tarde desta quarta-feira (2), o vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda, fez uma denúncia acerca da situação dos presídios no Piauí. Segundo ele, há cerca de um mês, estão faltando remédios controlados para presos com problemas mentais.
Imagem: Lucas Dias/GP1Kleiton Holanda(Imagem:Lucas Dias/GP1)Kleiton Holanda
Em sua denúncia, Kleiton afirma que nos anos de 2013 e 2014, o problema, que já dura cerca de um mês, também foi detectado outras vezes nos dois últimos anos, principalmente na Penitenciária Major César e no Hospital Penitenciário. “Inclusive, esses dois lugares foram interditados nesses anos e foram reabertos. E agora estão faltando esses remédios, fazendo com que os presos tenham surtos psicóticos e a situação piore ainda mais, e não é só na Penitenciária Major César, mas em todos os presídios do Estado. Hoje mesmo um detento da Major teve um surto e nós praticamente o imobilizamos para conduzi-lo ao Hospital Areolino de Abreu, onde recebeu atendimento. A estrutura física da penitenciária ficou prejudicada por conta disso e os agentes penitenciários não têm habilidade para lidar com estes casos”, declarou.
Imagem: DivulgaçãoPenitenciária Major César(Imagem:Divulgação)Penitenciária Major César
Imagem: DivulgaçãoA estrutura da penitenciária foi danificada(Imagem:Divulgação)A estrutura da penitenciária foi danificada
Imagem: DivulgaçãoGrades quebradas da Penitenciária Major César(Imagem:Divulgação)Grades quebradas da Penitenciária Major César
O vice-presidente do Sinpoljuspi reclamou, ainda, da Secretaria de Justiça do Piauí, que, segundo ele, não tomou providências sobre o caso. “Foi fechado um acordo entre o Ministério Público e a Secretaria para, inicialmente, conseguir esses medicamentos, já que os presídios não foram reformados para atender a estes presos, e as casas terapêuticas para eles também não foram ativadas”, completou.

Outro lado

A assessoria de comunicação da Sejus afirmou que irá se pronunciar sobre o caso por meio de nota, mas nenhum material foi recebido pelo GP1 até o momento da publicação desta matéria.



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