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STF deixa para fevereiro análise de afastamento de Eduardo Cunha

O pedido foi ajuizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Teori Zavascki decidiu nesta quinta-feira (17) que vai deixar para fevereiro a analise do pedido de afastamento do pressente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) do cargo. O pedido foi ajuizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Segundo a Folha de São Paulo, o magistrado, que  é relator do processo da Lava Jato no Supremo, avaliou que não teria tempo suficiente para analisar as questões técnicas apresentadas pelo PGR, pois o Judiciário entra em recesso na próxima semana.

Imagem: DivulgaçãoMinistro Teori Zavascki(Imagem:Divulgação)Ministro Teori Zavascki

As atividades devem voltar no dia 1º de fevereiro. Teori vai avaliar o pedido individualmente, mas a tendência é levar o caso ao plenário. Eduardo Cunha é alvo de investigação no Supremo por suposta ligação como esquema de corrupção da Petrobras e também de usar o cargo indevidamente.

Pedido da Procuradoria-Geral da República


Na quarta-feira (17) o procurador-geral da República Rodrigo Janot protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB).

Janot quer que o peemedebista deixe o mandato de parlamentar e a presidência da Câmara, por ele utilizar o cargo para atrapalhar investigações sobre o bilionário escândalo de corrupção na Petrobras.

O procurado afirma que o afastamento de Eduardo Cunha é crucial para garantir a ordem pública, a regularidade das investigações na Lava Jato e do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Janot ressalta que as suspeitas contra Cunha são anormais que as acusações contra ele de manter dinheiro de propina em contas secretas na Suíça e de ter recebido propina de operadores do esquema da Petrobras podem acarretar a perda do mandato.

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