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STJ comunica ao Ministério Público que Djalma Filho deve ser julgado por morte de Donizzetti Adalto

A comunicação foi expedida em 03 de julho e agora só resta marcar o julgamento, o que deverá acontecer em meados de agosto pelo juízo da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri.

O Superior Tribunal de Justiça -STJ expediu comunicado ao Ministério Público do Piauí informando que estão encerrados os recursos interpostos pela defesa do ex-vereador Djalma da Costa e Silva Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizzetti Adalto, ocorrido em 1998. O ex-vereador havia ingressado com novos Embargos de Declaração junto ao Superior Tribunal de Justiça – STJ que foram julgados em 18 de junho.
Imagem: Reprodução Ex-vereador Djalma Filho (Imagem:Reprodução) Ex-vereador Djalma Filho 
A comunicação do STJ foi expedida em 03 de julho e agora só resta marcar a data do julgamento, o que deverá acontecer em meados de agosto pelo juízo da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri.

Entenda o caso

Djalma Filho foi pronunciado pelo juiz da 1ª Vara do Júri, Antônio de Jesus Noleto e recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado. Dez anos depois do crime, a 1ª Câmara Especializada Criminal ao apreciar o recurso em 04 de dezembro de 2008, decidiu, por unanimidade, que Djalma Filho deve ser julgado por júri popular. Foi então interposto Recurso Especial e Extraordinário, ambos denegados em 15 de abril de 2009 e interposto em seguida Agravos de Instrumento contra as decisões.

Em despacho datado de 19 de maio de 2010 o então presidente do Tribunal de Justiça Edvaldo Moura se manifestou “tendo em vista a Certidão da Secretaria de Serviços Cartorários Criminal, informando que foram interpostos Agravos em Recurso Especial e Recurso Extraordinário, por parte do recorrente Djalma da Costa e Silva Filho, aguarde-se em cartório o julgamento dos recursos, respectivamente, perante o Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal”.

Recurso no STF já foi julgado

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, negou, em 03 de fevereiro de 2014, seguimento ao Agravo de Instrumento interposto pelo ex-vereador Djalma Filho. O objeto do agravo era a decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Estado do Piauí.

Djalma Filho recorreu ao STF alegando “ausência de direito de Defesa, por conta de jamais ter sido oportunizado prazo para produzir prova”. Djalma afirma no recurso que “é garantido ao acusado o direito de ser processado perante juiz competente, resguardando, então, o Princípio do Juiz Natural”.

Em 11 de março de 2014 a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, por unanimidade de votos, negou provimento ao agravo regimental interposto pelo ex-vereador e a decisão foi comunicada ao Ministério Público do Estado do Piauí em 11 de abril de 2014, através do ofício enviado via postal.

Comoção popular

Donizetti Adalto comandava um programa de televisão de grande apelo popular, o MN 40 Graus, na TV Meio Norte. Candidato a deputado federal foi assassinado a poucos dias das eleições de 1998, e recebeu expressiva votação como forma de protesto pelo assassinato, com cerca de 47.000 mil votos, suficiente para elegê-lo.

Milhares de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre que saiu do Ginásio Verdão até o cemitério Jardim da Ressurreição, onde Donizetti foi sepultado. Um monumento foi construído no canteiro da avenida Marechal Castelo Branco, bem à frente do local do assassinato para homenagear o jornalista. Durante o ano todo, é comum pessoas irem ao local do assassinato para prestarem homenagem ao apresentador.

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