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Surto de virose aumenta em Teresina durante período chuvoso

Moscas são as causadoras da epidemia, por transmitirem bactérias.

Febre, dor de cabeça, diarreia, náuseas e vômito. São estes os sintomas da tão falada virose, que surge em Teresina no período chuvoso do ano, compreendido entre os meses de janeiro e abril, e atinge em sua maioria, crianças e idosos, através da contaminação por bactérias transmitidas pelas moscas, que aumentam nessa época. Consequentemente, cresce o atendimento nos hospitais e unidades de pronto atendimento.

De acordo com o médico José Willames, diretor clínico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Renascença, zona Sudeste de Teresina, a movimentação na unidade aumentou em 30%. “O número de atendimentos de urgência subiu consideravelmente desde a última quinzena de janeiro, devido ao surto de virose”, declarou.

O médico orienta as pessoas, caso apresentem os sintomas, e condena a automedicação. “A primeira manifestação é a diarreia, que deve ser tratada com muita hidratação. É preciso ingerir bastante líquido e soro, o caseiro ou o adquirido em farmácia, e se alimentar bem, evitando o leite. A princípio não é necessário se dirigir ao hospital, mas, caso a diarreia persista mesmo com todo o tratamento caseiro, a pessoa deve procurar atendimento médico”, explicou. O profissional atesta que a virose dura cerca de sete dias.

O diretor clínico revela alguns cuidados que a população deve tomar para evitar a virose. “Lavar as mãos antes das refeições, lavar bem os vegetais e os utensílios usados na alimentação são algumas das maneiras de evitar a contaminação”, afirmou. Ele ressalta que as moscas aparecem em maior quantidade onde há sujeira e acúmulo de lixo. “Evitar juntar lixo em casa é uma medida fundamental, preservando o ambiente limpo”, garantiu.

O especialista também alerta para os perigos das refeições vendidas na rua. “Os alimentos vendidos em ambientes ao ar livre ou em estabelecimentos mal higienizados já apresentam riscos, e nesse período o cuidado deve ser redobrado. Comer na rua se torna perigoso”, assegurou.

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