Fechar
GP1

Porto - Piauí

TCE reprova contas de governo do ex-prefeito Manin Geronço

A decisão é do julgamento realizado no último dia 4 de julho de 2017.

O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) reprovou as contas de governo e aprovou com ressalvas as contas de gestão referente ao exercício financeiro de 2015, na gestão do ex-prefeito de Porto, Francisco Geronço, mais conhecido como Manin Geronço.

No julgamento realizado no dia 4 de julho, os conselheiros levaram em consideração falhas relacionadas ao atraso de 570 dias na apresentação do Plano Plurianual, despesas com pessoal do Poder Executivo superior ao limite legal, ausência de licitação, inadimplência com a Agespisa e a Eletrobras, entre outras coisas.

  • Foto: Facebook/Manin GeronçoEx-prefeito Manin GeronçoEx-prefeito Manin Geronço

Em sua defesa o ex-prefeito afirmou que “como se percebe, a Administração Municipal, em todos os questionamentos citados no relatório agiu de boa-fé, não se constatam em nenhuma hipótese prejuízos ao erário ou emprego irregular de verbas públicas, sem falar na inexistência de dolo quanto à prática de todos os atos administrativos, situação que descarta a existência de toda e qualquer responsabilidade”.

Em relação às contas de governo, os conselheiros se manifestaram pelo julgamento de parecer prévio reprovando as contas, por entenderem que o ex-prefeito não conseguiu sanar as falhas. Já em relação às contas de gestão, apesar de constar algumas falhas, os conselheiros entenderam que elas não ensejam a reprovação das contas, por isso elas foram aprovadas com ressalvas.

Participaram do julgamento os conselheiros Kleber Dantas Eulálio, Abelardo Pio Vilanova e Silva, Jaylson Fabianh Lopes Campelo, Jackson Nobre Veras, Delano Carneiro da Cunha Câmara, além do representante do Ministério Público de Contas, o procurador Leandro Maciel do Nascimento.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.