A reforma administrativa iniciada pelo governador Wilson Martins (PSB) que culminou na exoneração de secretários petistas nesta última quinta-feira (02) continua repercutindo nos bastidores da política piauiense.
O vereador Tiago Vasconcelos (PSB) rebateu as críticas feitas pelo ex-secretário Merlong Solano (PT) logo após o governador ter anunciado as exonerações.
Merlong Solano foi o primeiro petista a sair do governo. Ele pediu exoneração e entregou o cargo no final do ano passado no dia 30 de dezembro.
O ex-secretário criticou o fato de Wilson Martins ter dito que Wellington Dias deixou os amigos que votaram nele para senador, dizendo em outras palavras que o petista traiu a base. Solano disse que foi o governador que rompeu com o projeto da base ao anunciar em São João do Piauí que seu candidato era Zé Filho.
“Quem se precipitou foi o governador. Ele tinha plenas condições de conduzir esse processo até mais adiante e decidiu por outra estratégia política com o intuito de isolar o PT. Diante dessa situação, nós não poderíamos ficar parados e resolvemos nos articular. A partir daí começamos um processo de diálogo com o PTB e o PP forçado por uma situação criada pelo governador”, declarou.
Tiago Vasconcelos disse que a justificativa do PT não convence, pois segundo ele o governador deixou claro desde o início que só trataria de política em 2014.
“Não há registros dessa colocação do governador em São João do Piauí. Na verdade,o que Wilson Martins disse naquela ocasião é que em uma situação natural de alternância, o governador vindo a sair para concorrer ao senado o PMDB assumiria. Mas ele não fechou a questão, pelo contrário disse que 2013 era um ano de trabalho e que ia conversar com todos e que somente agora em 2014 definiria essa situação. No entanto, o PT não quis esperar e lançou uma chapa fechada que não incluía o governador”, declarou.
Segundo o vereador, não era intenção do PSB tirar o PT dos cargos, mas o Partidos dos Trabalhadores teria dificultado o diálogo.
“Não houve essa tentativa de isolamento, pelo contrário o governador Wilson Martins tentou conversar diversas vezes com o PT. Mas como eles disseram que não mexiam na chapa, a situação ficou insustentável, pois não dava para ficar no governo fazendo parte de uma chapa montada de oposição. A intenção do PSB é manter uma gestão que desenvolva o Piauí. O que nós queremos é que quem assuma mantenha o compromisso com esse projeto”, finalizou.
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Imagem: Germana Chaves/GP1Wilson Martins
O vereador Tiago Vasconcelos (PSB) rebateu as críticas feitas pelo ex-secretário Merlong Solano (PT) logo após o governador ter anunciado as exonerações.
Imagem: DivulgaçãoVereador Tiago Vasconcelos
Merlong Solano foi o primeiro petista a sair do governo. Ele pediu exoneração e entregou o cargo no final do ano passado no dia 30 de dezembro.
O ex-secretário criticou o fato de Wilson Martins ter dito que Wellington Dias deixou os amigos que votaram nele para senador, dizendo em outras palavras que o petista traiu a base. Solano disse que foi o governador que rompeu com o projeto da base ao anunciar em São João do Piauí que seu candidato era Zé Filho.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Merlong Solano
“Quem se precipitou foi o governador. Ele tinha plenas condições de conduzir esse processo até mais adiante e decidiu por outra estratégia política com o intuito de isolar o PT. Diante dessa situação, nós não poderíamos ficar parados e resolvemos nos articular. A partir daí começamos um processo de diálogo com o PTB e o PP forçado por uma situação criada pelo governador”, declarou.
Tiago Vasconcelos disse que a justificativa do PT não convence, pois segundo ele o governador deixou claro desde o início que só trataria de política em 2014.
“Não há registros dessa colocação do governador em São João do Piauí. Na verdade,o que Wilson Martins disse naquela ocasião é que em uma situação natural de alternância, o governador vindo a sair para concorrer ao senado o PMDB assumiria. Mas ele não fechou a questão, pelo contrário disse que 2013 era um ano de trabalho e que ia conversar com todos e que somente agora em 2014 definiria essa situação. No entanto, o PT não quis esperar e lançou uma chapa fechada que não incluía o governador”, declarou.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Senador Wellington Dias
Segundo o vereador, não era intenção do PSB tirar o PT dos cargos, mas o Partidos dos Trabalhadores teria dificultado o diálogo.
“Não houve essa tentativa de isolamento, pelo contrário o governador Wilson Martins tentou conversar diversas vezes com o PT. Mas como eles disseram que não mexiam na chapa, a situação ficou insustentável, pois não dava para ficar no governo fazendo parte de uma chapa montada de oposição. A intenção do PSB é manter uma gestão que desenvolva o Piauí. O que nós queremos é que quem assuma mantenha o compromisso com esse projeto”, finalizou.
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