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Travesti baleada no Corso de Teresina morre nesta madrugada

Pâmella Beatriz Leão estava internada no HUT há mais de três meses.

Após mais de três meses internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), a travesti piauiense Pâmella Beatriz Leão, de 23 anos, atingida com um tiro na cabeça durante o corso de Teresina, em janeiro deste ano, faleceu na madrugada desta terça-feira (03).

Segundo informações da assessoria de comunicação do hospital, o motivo da morte foi falência múltipla de órgãos. “Ela já estava com o estado de saúde muito grave, teve complicações e faleceu a meia noite e meia de hoje”, explicou Ana Flávia.

Imagem: Reprodução/FacebookPâmella Beatriz Leão(Imagem:Reprodução/Facebook)Pâmella Beatriz Leão

Relembre o caso

Um subtenente da Polícia Militar, que não teve a identidade revelada, foi apontado como proprietário da arma de fogo de onde partiu o tiro. Na época, o policial prestou depoimento na delegacia e afirmou que sua arma havia sido roubada no sábado, um dia antes do acontecimento.

De acordo com o delegado Willon Gomes, do 12 º Distrito Policial, “foi provado que o tiro foi efetuado por Carol, uma amiga da vítima que também é travesti. Elas estavam com mais duas amigas, quando a acusada começou a dançar com a arma e atirou acidentalmente em Pâmella”. A acusada é menor e foi encaminhada para a Delegacia do Menor.

Pâmella passou por alguns procedimentos cirúrgicos e apresentou quadro de hidrocefalia - acúmulo de líquido no cérebro. Ela ainda voltou a falar e fazer alguns movimentos com o braço, de acordo com o diretor geral do HUT, Gilberto Albuquerque, porém seu lado esquerdo estava comprometido.

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