O empreiteiro Léo Pinheiro, em depoimento de delação premiada, disse para os investigadores da Lava Jato que o tríplex em Guarujá (SP), destinado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seria abatido das propinas que a OAS tinha que pagar ao PT por obras na Petrobras.
No depoimento consta que a negociação de delação premiada de Pinheiro mencionava o ministro do Supremo Dias Toffoli. Além disso, Pinheiro também cita a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB).
- Foto: MottaJr/Futura PressTríplex do Edifício Solaris, litoral de São Paulo
"Ficou acertado que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras. Nesse contato, perguntei para Vaccari se o ex-presidente Lula tinha conhecimento do fato, e ele respondeu positivamente", disse Pinheiro.
Ainda em sua delação, Pinheiro falou sobre o sítio em Atibaia (SP). Segundo ele, Lula solicitou "abertamente", em 2014, uma reforma no sítio. De acordo com a Folha de São Paulo, Pinheiro disse que pagou caixa dois à campanha de Dilma em 2014. Além disso, a pedido de Okamotto, custeou a armazenagem de bens pessoais de Lula a partir de 2010.
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