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Trump diz que vai destruir Coreia do Norte se 'não tiver escolha'

O americano também falou sobre Venezuela e disse que país está à beira do caos.

O presidente Donald Trump disse, na manhã desta terça-feira (19), na Organização das Nações Unidas (ONU) que os EUA não terão outra escolha que não “destruir totalmente” a Coreia do Norte, caso sejam obrigados a defender a si ou a seus aliados da ameaça nuclear representada pelo regime de Kim Jong-un. O americano também falou sobre Venezuela e disse que país está à beira do caos.

A declaração sobre Pyongyang provocou murmúrios na plateia de líderes mundiais reunidos em Nova York para a Assembleia-Geral da ONU. “Esperamos que isso não seja necessário. É para isso que a ONU existe", afirmou Trump. Mas o republicano fez um alerta: “A Coreia do Norte tem de reconhecer que a denuclearização é seu único futuro aceitável".

  • Foto: White House/ReproduçãoDonald TrumpDonald Trump

Trump também atacou o Irã e disse que o acordo sobre o programa nuclear do país - fechado por seu antecessor, Barack Obama - é “embaraçoso” para os EUA. Segundo ele, o governo de Teerã é uma “ditadura corrupta” com uma falsa fachada de democracia. O presidente acusou a república islâmica de exportar caos e violência, de apoiar grupos terroristas e de realizar ameaças abertas contra os EUA e seu principal aliado no Oriente Médio, Israel.

Na América Latina, os alvos do presidente americano foram Cuba e Venezuela. Trump afirmou que seu governo não levantará mais sanções contra Havana enquanto o governo de Raúl Castro não tomar medidas que levem a mudanças políticas na ilha. O republicano afirmou ainda que a “ditadura socialista” do venezuelano Nicolás Maduro destruiu um país que era próspero e levou população à miséria e à fome. “Peço a cada país representado aqui hoje que esteja preparado para fazer mais para enfrentar essa crise política.”

Fiel à sua retórica de campanha, Trump apresentou o sistema como responsável pela suposta decadência da classe média dos Estados Unidos. Seu rechaço ao multilateralismo teve a mais contundente manifestação com sua decisão de abandonar o Acordo de Paris sobre mudança climática.

Trump defendeu o respeito a diferentes formas de governo e diferentes culturas. Em sua opinião, apenas nações soberanas “fortes” que trabalham juntas podem garantir a estabilidade global. “Na América, não buscamos impor nosso modo de vida a ninguém”, declarou. Ele ressaltou que seu país prefere ser um exemplo a ser seguido.

Antes de Trump, o brasileiro Michel Temer discursou e falou sobre o desarmamento nuclear, manifestou-se contra o nacionalismo exacerbado e o protecionismo, e promoveu a acolhida de imigrantes e refugiados.

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