Usuários estão insatisfeitos com mudanças no sistema de integração em Teresina

O GP1 foi às ruas de Teresina para saber dos usuários de transporte público qual impacto percebido no dia-a-dia da população, que utiliza o ônibus coletivo como o principal meio de locomoção de massa, após a ampliação do sistema de integração da capital.

Desde o último sábado (17), 97 linhas passaram a fazer parte da integração na zona urbana da capital e a expectativa da Prefeitura Municipal de Teresina é buscar atender um número maior de usuários, mas as recentes mudanças têm deixado os teresinenses confusos, como é o caso de Maria da Conceição, que mora no bairro Socopo e apesar das mudanças a usuária passou a esperar até duas horas para ter acesso ao serviço.
“A empresa responsável pela linha do Socopo agora é a Asa Branca e tá todo mundo reclamando, pois os ônibus são velhos e quebram muito. Ao invés de melhorar fez foi piorar”, reclamou a usuária.

E as reivindicações continuam. Na Praça da Bandeira, os pontos de ônibus estão sem manutenção, com a instalação elétrica exposta e parte do forro está desabando. “Antes a gente tinha uma placa informando sobre a integração, mas nem isso tem mais”, completou Maria da Conceição.
A má impressão de quem não é morador de Teresina também é compartilhada. O paranaense Antônio Palhares tem parentes no bairro Parque Itararé e afirma que não observou diferença em relação às últimas visitas à Teresina. “Eu não notei diferença, as dificuldades continuam as mesmas, mas eu acredito que se houver uma melhor organização o sistema deve funcionar melhor para a população”, ressaltou.
Na semana passada, a Prefeitura Municipal de Teresina recebeu 40 novos ônibus que já possuem portas laterais à esquerda, adaptadas aos terminais de integração que serão construídos. Como medida para diminuir o tempo de percurso, novas faixas preferenciais foram implantadas, como é o caso das avenidas Miguel Rosa, Barão de Gurgueia, Coelho Resende, Pires de Castro e a Avenida Frei Serafim.
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