Bárbara Rodrigues
Em entrevista ao GP1, Viviane Moura, da Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), afirmou que o Estado do Piauí possui vários projetos de Parcerias Público-Privadas para realizações de investimentos. A mais recente é a subconcessão dos serviços da Agespisa, onde a empresa Aegea foi escolhida.
Para a superintendente Viviane Moura, o estado tem apostado nesse tipo de investimento, já que muitas obras necessitam de muitos recursos que o governo não possui atualmente, principalmente devido à crise financeira que atinge o Brasil.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Viviane Moura
“Vamos avaliar do ponto de vista prático, um exemplo é a subconcessão, onde vão ser investidos pela iniciativa privada, somando a outorga, mais a realização de obras, quase R$ 2 bilhões. Quando foi que o governo federal ou estadual teve capacidade financeira de investir R$ 2 bilhões em apenas um setor? Então a parceria com a iniciativa privada é fruto de uma evolução histórica, de um cenário novo de mercado, e de atuação do governo, que precisa de recursos para investir em áreas estratégicas, que são definidas como área fim do estado, que é Saúde, Educação, entre outras áreas. Na medida que os estudos de viabilidade apontam que é possível buscar fazer parceiras com a iniciativa privada, que tenham condição financeira de investir, vamos planejando isso”, afirmou.
Seguindo nesse tipo de iniciativa, o governo já tem vários projetos para 2017. “A gente deve lançar até a primeira quinzena de dezembro a consulta pública da Ceasa e vamos encaminhar os projetos de lei do Piauí Conectado, que é a rede de fibra ótica do estado. Ano que vem temos o VLT [Veículo Leve sobre Trilhos] na capital, o novo Parque de Exposição, o Complexo Turístico do Litoral e a Transcerrados”, revelou.
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