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Saúde

Wellington Dias discute plano para combater aedes aegypti

O governador afirmou que esteve coma presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro de Saúde, Marcelo Castro (PMDB) onde trataram sobre o combate ao aedes aegypti.

O governador Wellington Dias (PT) realizou, nesta sexta-feira (27), uma reunião emergencial para tratar sobre o aumento dos casos de dengue e prevenção com o surgimento do zika vírus. A reunião teve a participação do secretário da Saúde, Francisco Costa, a subprocuradora de Justiça, Zélia Saraiva entre outras autoridades.

O governador afirmou que esteve coma presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro de Saúde, Marcelo Castro (PMDB) onde trataram sobre o combate ao aedes aegypti transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Reunião aconteceu no Palácio do Karnark(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Reunião aconteceu no Palácio do Karnark
Só neste ano foram registrados vários casos de zika vírus, que surgiu como uma nova doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti. Um dos maiores problemas é a relação entre a doença e o aumento de casos de nascimento de bebês com microcefalia. Só neste ano foram notificados 739 casos de microcefalia e principal hipótese para o surto continua sendo o contágio por zika vírus, identificado no Brasil pela primeira vez em abril. O surto tem acontecido principalmente no Nordeste, onde em Pernambuco já foram registrados os nascimentos de 487 bebês com crânio menor do que o normal.

No Piauí, foram registrados 27 casos de microcefalia, mas ainda não existe confirmação da relação com o zika vírus. “Casos de microcefalia são 27 confirmados e alguns estão sendo monitorados. Já de zika tivemos notificados nesse ano apenas três casos, mas o que aconteceu é que teve muita subnotificação. O zika apareceu como uma virose mais leve, mais simples e muitas vezes foi subestimada. Até porque é uma coisa nova, então surge essa possibilidade de relação com a microcefalia”, disse o secretário da Saúde Francisco Costa.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Secretário de Saúde, Francisco Costa(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Secretário de Saúde, Francisco Costa

Dengue

No Piauí, em 2015 foram registrados mais de 7 mil casos de dengue. São mais de 4 mil em Teresina e o restante pelo interior do Estado. O governador colocou em estado de emergência as cidades de Teresina, Alegrete, Avelino Lopes e Santana do Piauí, pela alta incidência. Já as cidades de Buriti dos Lopes, Buriti dos Montes, Campo Grande do Piauí, Cocal, Francisco Santos, Jaicós, Monsenhor Hipólito, Pedro II, São Miguel do Tapuio e Uruçuí estão em alerta.

Wellington afirmou que a reunião tinha como objetivo falar sobre as ações que podem ser implementadas e afirmou que reconhecia que faltaram esforços maiores para conter a doença, e com a proximidade do período chuvoso é preciso a realização de um plano de ação, principalmente porque atualmente 150 municípios não estão informando sobre os casos de dengue e as ações que estão sendo realizadas, o que prejudica que o governo saiba a realidade da doença no Estado.

“Ou a gente mata o mosquito aedes aegypti ou ele leva a doença e é disso que estamos tratando. Além de transmitir a doença da dengue, tem chikungunya e agora o zika, e mais o problema da microcefalia. Nós vamos trabalhar para que as escolas e comunidades, e pessoas possam cuidar para evitar a proliferação de mosquitos. Nesse aspecto vamos trabalhar junto com o Ministério da Saúde, com os municípios, fazendo um plano para cada um. Aqui listamos 14 municípios. Teresina e mais outros 13 onde há uma incidência maior. Na próxima semana teremos uma nova agenda com aproximadamente 150 municípios que precisam alimentar esse sistema de informação, para ter um plano de combate ao mosquito em todo o Estado. Também vamos colocar a maternidade Evangelina Rosa para centralizar todos os cuidados com a saúde, com a gestante, o bebê, ou seja garantir a assistência necessária”, disse Wellington Dias.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias comanda reunião(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Wellington Dias comanda reunião

Plano de ação

O secretário da Saúde. Francisco Costa. afirmou que será apresentado na próxima semana um plano de ação do governo para tentar evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti no estado do Piauí.

“A discussão maior é buscar com órgãos do governo e com a sociedade civil organizada uma mobilização para combater o vetor aedes aegypti, que traz a possibilidade de contágio de até três viroses, que é a dengue, a chikungunya e o zika vírus. Temos três municípios com um alto índice de focos de mosquitos, temos municípios que não estão alimentando o sistema de informação para que possamos identificar onde está acontecendo o problema e onde existe a concentração maior. A proposta do governador é mobilizar vários órgãos do governo para que possamos construir um plano no final de semana e na segunda-feira lançar um plano estratégico de combate ao vetor e para isso vamos precisar de união”, disse o secretário.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Francisco Costa, secretário de Saúde (Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Francisco Costa, secretário de Saúde 

Diminuição nos recursos


A presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado do Piauí, Leopoldina Cipriano, alertou sobre portaria do Ministério da Saúde realizada no início deste segundo semestre, onde diminuiu o número de agentes de endemias atuando nas cidades. Alertou também sobre a retirada dos recursos que eram destinados para ajudar no combate a doença.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Leopoldina Cipriano, presidente da Cosemspi(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Leopoldina Cipriano, presidente da Cosemspi
“Eu sou secretária da Saúde de Beneditinos. Lá nós tínhamos seis agentes de endemias, mas com a nova portaria do Ministério da Saúde, vamos ter apenas dois agentes para visitar mais de 5 mil imóveis em Beneditinos. Cidades como Teresina podem perder até 480 agentes. Além disso, um recurso simbólico que recebíamos para atuar nessa área, não vai estar mais disponível, então essa é uma situação que precisa ser resolvida”, afirmou Leopoldina.

O governador Wellington Dias afirmou que irá tentar interceder sobre esse caso. “Vou estar tratando com a presidente Dilma e com o Ministro de Saúde no sentido que mantenha o número de agende endêmicos e aos mesmo tempo garantindo recursos ao municípios para que possam garantir seu trabalho”, disse o governador.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Governador Wellington Dias(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Governador Wellington Dias

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