Visando o desenvolvimento sustentável, inclusivo e o crescimento econômico do Piauí, o governador Wellington Dias (PT), assinou nesta quinta-feira (06), juntamente com o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, Nick Fabiancic, um Memorando de Entendimento, que tem como objetivo programar a Agenda 2030 no Estado.
O documento, integrado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), trata de 17 propostas e 169 metas sobre desenvolvimento sustentável em relação a várias temáticas, como erradicação da pobreza, igualdade de gênero, redução de desigualdades, mudanças climáticas, meio ambiente, saúde, educação, energia, água, saneamento básico, agricultura, produção e consumo, entre outras.
Segundo o governador, a meta é atingir até 2030 uma posição em se possa avançar nessas áreas. “Queremos que todas as pessoas façam pelo menos as três refeições adequadas todos os dias, garantir as condições de educação e água, de proteção ambiental, cuidando de animais, vegetais, enfim, poder ter desenvolvimento econômico, e também sustentável. Vamos trabalhar especialmente aquelas áreas que precisam de maior atenção à criança, à mulher, às pessoas com deficiência, os idosos, ou seja, cuidar de forma completa. A ideia é não deixar ninguém para trás”, afirmou.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Governador em seu pronunciamento
Wellington Dias ressalta que o objetivo é trabalhar não só com as equipes do governo estadual, mas também com a sociedade, os municípios e área federal integrada principalmente com o setor privado. “Temos que trabalhar dentro de cada município a necessidade de um planejamento territorial para que a gente alcance esses objetivos na zona urbana, como também no campos, nas comunidades indígenas, quilombolas, para chegar a todas as pessoas e depois avaliar a cada ano o que foi cumprido e, se Deus quiser, daqui a 15 anos ter alcançado as metas que foram traçadas”, pontuou.
O representante da ONU explicou que existem muitas medidas de intervenção apara alcançar esses objetivos. “Primeiro é necessário que as pessoas conheçam essa agenda para saber do que se trata. Segundo que temos que ter dados que permitam conhecer a realidade, dados a níveis territoriais, municipais, mas também por gênero por exemplo, conhecer as diferenças que existem entre homens e mulheres, entre mulheres brancas e mulheres negras. E terceiro analisar as políticas públicas, quais são as mais efetivas para poder atingir o nosso objetivo. Nossa participação consiste em dar assistência técnica e promover a troca de experiência entre Estados e entre países”, destacou.
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