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Piauí

Wellington Dias teme desequilíbrio nas contas do Estado

O governador do Piauí disse que já foi adotada uma estratégia entre 22 Estados, a fim de que seja reconhecido a gravidade dos problemas econômicos aos quais estão passando.

O número que começou com 14, hoje é 22. Vinte e duas unidades federativas do Brasil, segundo o governador do Piauí, Wellington Dias, após as eleições municipais, poderão decretar estado de calamidade pública.

Segundo Wellington, já foi adotada uma estratégia por esses Estados, que foi a criação de um fórum entre esses 22 governadores, em busca de um entendimento com o Governo Federal e reconhecimento da gravidade dos problemas econômicos aos quais estão passando e também de evitar um maior colapso nesse setor.

“Nós temos agora um fórum de senadores e deputados federais e após as eleições a expectativa é de que possamos abrir entendimento com o Governo Temer, mesmo ele já tendo reconhecido que há uma situação grave nos Estados, começando a ter uma situação de desequilíbrio”, afirmou o governador do Piauí.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington DiasGovernador Wellington Dias

Quanto ao Piauí, Wellington Dias disse que o Estado está tendo prejuízos nos investimentos. “No estado do Piauí estamos tendo prejuízo nos investimentos. Como a receita da União está caindo, a economia e a receita própria do Piauí está crescendo, nós estamos tendo que tirar dinheiro de investimentos para poder assegurar o funcionamento dos serviços e as folhas de pagamentos ficarem em dia. Já são cerca de 240 milhões de reais que deveriam ir para investimento, e estão sendo usados para viabilizar essas folhas de pagamento. Eu digo isso para mostrar que a regra é simples: mesmo quem tem condição de investir, de gerar emprego, está sendo prejudicado”, explicou o governador.

Wellington Dias ponderou que o quadro econômico do Brasil não é problema apenas para o governo. “A saída do Brasil é o crescimento da economia e esse não é um problema de quem é governo, de quem é oposição, esse é um problema de todos. Eu espero que o Presidente da República [Michel Temer] possa olhar assim porque isso se trata emergencialmente de uma situação de seca, de enchente, e tem que ser tratado de forma emergencial, antes que a gente tenha que decretar calamidade pública e a atuação dos serviços que são essenciais a população possam ser prejudicados”, finalizou o chefe do executivo estadual do Piauí.

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